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sexta-feira, maio 17, 2024

Senado aprova indicação de Flávio Dino ao STF com 17 votos

Flávio Dino tem 55 anos e pode ocupar a cadeira que foi de Rosa Weber no Supremo

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (13/12), a indicação de Flávio Dino para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal e a de Paulo Gonet para o posto de procurador-geral da República.

Dino foi aprovado por 17 votos a 10, enquanto Gonet teve 23 votos a favor de sua indicação e 4 contra. Na sequência, os nomes escolhidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) serão submetidos ao Plenário do Senado, que dará a palavra final sobre as indicações.

Marcada para começar às 9h, a sabatina atrasou mais de uma hora por causa de uma questão de ordem de Alessandro Vieira (MDB-SE). O senador afirmou que as sabatinas deveriam ser feitas separadamente, porque nunca antes indicados ao STF e à PGR foram inquiridos juntos. No entanto, conforme mostrou a revista eltrônica Consultor Jurídico, não há ineditismo: em maio de 1989, Celso de Mello (STF) e Aristides Junqueira (PGR) passaram por sabatina no mesmo dia para os mesmos cargos.

Em seu discurso inicial, Dino afirmou que tem um “compromisso indeclinável” com a harmonia entre os poderes e que atuará no Supremo com independência.

“Gostaria de sublinhar, em primeiro lugar, que tenho um compromisso indeclinável com a harmonia entre os poderes. É nosso dever fazer com que a independência seja assegurada, mas sobretudo a harmonia. Controvérsias são normais, fazem parte da vida plural da sociedade democrática, mas elas não podem ser de qualquer maneira e nem paralisantes e inibidoras dos bom funcionamento das instituições.”

Já Paulo Gonet destacou em seu pronunciamento inicial sua carreira no Ministério Público e sua passagem pelo gabinete do ministro aposentado do Supremo Francisco Rezek.

“O fascínio pela defesa e a implementação dos direitos fundamentais, pelos interesses da sociedade civil, aqueles mais essenciais, e da ordem constitucional, que me conduziu ao Ministério Público, também me acompanhou em atividades concomitantes de ordem acadêmica”.

Flávio Dino tem 55 anos e pode ocupar a cadeira que foi de Rosa Weber no Supremo. Natural de São Luiz, foi advogado e juiz federal por 12 anos, tendo sido eleito presidente da Associação Nacional de Juízes Federais (Ajufe) para a gestão 2000-2002.

Em 2006, Dino deixou a magistratura para assumir o cargo de deputado federal. A carreira política levou-o aos cargos de governador do Maranhão e senador da República, o qual não chegou a exercer, porque foi logo escolhido por Lula para ser o ministro da Justiça e Segurança Pública.

Leia mais: Durante sabatina, oposição acusa Dino de omissão em ações nos atos de 8 de janeiro

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Da Redação

Revisão textual: Vanessa Santos

Ilustração: Marcus Reis

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