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sábado, maio 11, 2024

Após desprezo de governadores em ato do Bolsonaro, Malafaia reage: ‘Cambada de frouxos, covardes e X9’

Ronaldo Caiado (União), de Goiás; Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina; e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, preferiram manter distância do líder religioso que estava em um trio elétrico questionando as ações do STF e o ministro Alexandre de Moraes contra Bolsonaro

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Durante discurso do pastor Silas Malafaia, no ato de Bolsonaro, neste domingo (25) em São Paulo (SP), que contou com além dos apoiadores, a presença de políticos do país, os governadores Ronaldo Caiado (União), de Goiás; Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina; e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, preferiram manter distância do líder religioso que estava em um trio elétrico.

Os governantes desceram do carro devido a uma crítica dura de Malafaia contra o Supremo Tribunal Federal. Os políticos possivelmente desprezaram o pastor, temendo ‘algo’, após Silas também criticar o ministro Alexandre de Moraes em seu discurso. O distanciamento deixou o religioso ‘aborrecido’.

“Alexandre de Moraes diz que a extrema direita precisa ser combatida na América Latina. Como o ministro do STF tem lado? Ele não tem que combater nem a extrema direita nem a extrema esquerda. Ele é guardião da Constituição. O presidente do STF, ministro Barroso, disse ‘nós derrotamos o bolsonarismo’. Isso é uma afronta, uma vergonha”, disse Malafaia em sua fala no ato na Avenida Paulista.

Além do STF, Malafaia repudiou o posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a comparação da Faixa de Gaza com o Holocausto na semana passada.

Demonstrando estar chateado com a atitude dos apoiadores políticos de Bolsonaro, Malafaia reagiu ao comportamento dos governadores: “cambada de frouxos, covardes e X9”. Ao colunista Igor Gadela, do Metrópoles, o líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo disse ainda: “São caras que estão ali, mas não estarão ali. Eles desceram porque são frouxos. Deixo aqui o registro do meu respeito ao Tarcísio, porque não compactuou com a molecagem”.

Questionado sobre o discurso que fez durante o ato, o protestante disse que não atacou o STF e nem Moraes, e estava relatando os fatos. “Desafio dizerem onde eu menti”, afirmou. “Não chamei o Alexandre de ditador da toga, não pedi o impeachment dele, nem disse que ele tem que ser preso”, justificou Malafaia.

Ainda Segundo o Metrópoles, os governadores não se manifestaram sobre o assunto.

Ilustração: Marcus Reis

Leia mais: Políticos e personalidades do Amazonas marcam presença no ato de Bolsonaro em São Paulo

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