A corrida eleitoral pela prefeitura de Manaus está aquecendo as estratégias políticas, principalmente na atual gestão municipal. Segundo fontes de bastidores, a persistência do prefeito David Almeida (Avante) em ter o seu fiel escudeiro, Renato Junior, secretário municipal de Infraestrutura (Seminf), como vice, pode trazer consequências na eleição deste ano.
Se for confirmada a viabilidade da chapa com Renato, os partidos PSD, do senador Omar Aziz, e o MDB, do senador Eduardo Braga, podem romper a aliança com o prefeito de Manaus. Conforme anunciado no mês passado, David vai concorrer à reeleição para se manter no cargo de prefeito de Manaus.
Os partidos políticos, ao contrário, parecem relutantes em se unir ao campo político liderado pelo PT, onde o ex-deputado federal Marcelo Ramos anunciou filiação e pré-candidatura para prefeito no pleito, em outubro.
Para confirmar as informações de bastidores, procuramos o senador Eduardo Braga, Omar Aziz e o secretário da Seminf, Renato Junior, sobre a possibilidade de ser vice na chapa do Avante com David Almeida. Até agora, não obtivemos retorno das equipes de assessoria. O espaço segue aberto para eventuais contraposições.
Disputa no PT
Ainda sem um nome definido para representar a sigla na corrida pela Prefeitura de Manaus, o Partido dos Trabalhadores (PT) no Amazonas continua rendendo nos bastidores da política. Em entrevista para uma emissora local, nessa quarta-feira (3), a ex-candidata a vice-governadora Anne Moura deu detalhes sobre as tratativas internas do PT-AM e enfatizou que continua como pré-candidata a prefeita.
Como havia noticiado O Convergente, o PT-AM ainda não possui um nome certo para as eleições majoritárias. Nesta semana, os bastidores políticos apontaram que o ex-deputado federal Marcelo Ramos foi o escolhido pelo presidente Lula para disputar o pleito.
Ilustração: Marcus Reis
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