Com a adesão de empresários e banqueiros a manifestos favoráveis à democracia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem ensaiado movimento de reaproximação com o segmento produtivo. Uma reunião com empresários está prevista para ocorrer no próximo dia 11 de agosto, na capital paulista.
Integrantes da campanha à reeleição têm articulado encontros com representantes de segmentos como do agronegócio e do varejo, como de restaurantes e supermercados. O objetivo, segundo apoiadores do presidente, é evitar que o movimento contrário ao governo federal ganhe adesão até mesmo entre setores mais alinhados ao Palácio do Planalto, como o empresarial, por exemplo.
A ofensiva deve ter também a participação do general Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente, e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, esperados em agosto para encontros do Grupo Esfera, capitaneado pelo empresário João Camargo.
Manifestos – Além da adesão de investidores e empresários aos manifestos da Universidade de São Paulo (USP) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a última edição da pesquisa Datafolha mostrou uma queda de 47% para 41% das intenções de voto no eleitorado que ganha mais de dez salários-mínimos.
A avaliação de aliados do presidente é de que, além de aumentar as intenções de voto entre os eleitores de baixa renda, é necessário manter o respaldo sobre os mais ricos para garantir que a disputa seja definida apenas no segundo turno.
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Da Redação com informações da CNN
Foto: Alan Santos/PR