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sexta-feira, maio 10, 2024

Polícia Federal deflagra operação contra extração e venda ilegal de minérios da Terra Yanomami

Operação, deflagrada nesta quinta-feira, 19, em Boa Vista, é o desdobramento das investigações resultantes da 1ª fase da Urihi Wapopë, deflagrada em outubro de 2021 contra um grupo suspeito de ser responsável pelo apoio logístico aéreo de garimpos ilegais na Terra Indígena Yanomami

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Com a intenção de desarticular uma organização criminosa dedicada à extração de minério em garimpos ilegais na Terra Indígena Yanomami e a venda do material, a Polícia Federal iniciou na manhã desta quinta-feira, 19/5, em Boa Vista, a segunda fase da Operação Urihi Wapopë.

Na ação, os policiais cumprem mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal, na casa de quatro investigados.

As investigações da operação de hoje indicam que o grupo criminoso ligado a uma empresa de táxi aéreo e a outra empresa de poços artesianos possuem por volta de 20 helicópteros destinados ao transporte do minério extraído ilegalmente da Terra Yanomami.

“Notou-se que, além da extração irregular de minério, o grupo estaria ocultando patrimônio por meio da transferência de bens a terceiros e promovendo a remessa de dinheiro para o exterior com uso de falsa identidade ou por meio de operação de câmbio não autorizada”, afirma a PF.

As investigações apontam que o grupo criminoso é suspeito de ter criado uma empresa fantasma com o objetivo de ocultar a movimentação financeira ilícita.

Primeira fase –  A operação desta quinta é o desdobramento das investigações resultantes da 1ª fase da Urihi Wapopë, deflagrada em outubro de 2021, contra um grupo suspeito de ser responsável pelo apoio logístico aéreo de garimpos ilegais na Terra Indígena Yanomami.

As investigações iniciaram após a prisão de um piloto, em outubro de 2018, abordado por militares do exército durante ação de combate ao garimpo ilegal na Terra Yanomami.

De acordo com as informações divulgadas pela polícia, durante os últimos dois anos, o esquema movimentou cerca de R$ 425 milhões e relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) apontaram indícios de lavagem de dinheiro ou crime relacionado, devido a movimentações incompatíveis com a capacidade financeira dos envolvidos.

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Da Redação com informações do G1 com assessoria de imprensa

Foto: Divulgação

 

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