O senador Plínio Valério (PSDB-AM) também reagiu à fala do presidente Jair Bolsonaro. “Eu não sabia que fazia parte da minha missão [como senador da República] ter que responder ao presidente da República uma declaração infeliz. Nós temos mil opções e haveremos de buscá-las e concretizá-las. Eu só lamento uma declaração dessa que pode cheirar ameaça”, respondeu.
Plínio destacou ainda que tem sempre apoiado as pautas republicanas do Governo Federal, votando sim às propostas que ajudam o país, mas sempre irá agir contra qualquer declaração ou medida que prejudique o Amazonas e a Zona Franca Manaus (ZFM).
“Eu até nem quero crer que seja ameaça, presidente, nem quero crer porque não procede, não cabe. Não é assim que se deve tratar o Amazonas. Nós merecemos todo o respeito. E é isso que foi exigido aqui, o Amazonas não quer esmola. Amazonas quer justiça”, afirmou o senador.
Superavitária – Plínio ainda destacou que a Zona Franca de Manaus é superavitária, recolhendo R$ 14 bilhões e recebendo R$ 6 bilhões, além de empregar 84 mil trabalhadores. “Eu não imagino é o Brasil, presidente, sem a Amazônia. Não dá pra imaginar. Nós, amazonenses, na época da borracha, sustentamos esse país, iluminando o Rio de Janeiro com o nosso dinheiro, com o dinheiro arrecadado aqui, construindo a ferrovia Serra Mar e também pagando a dívida externa”, lembrou Plínio.
O senador Plínio Valério não é membro titular da CPI, mas tem acompanhado de perto os trabalhos do colegiado, sempre defendendo uma investigação ampla, estendida também aos governos estaduais e municipais.
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Com informações da assessoria de imprensa
Foto e vídeo : Divulgação
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