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domingo, novembro 24, 2024

Taxa de desocupação tem a maior queda registrada, desde 2012

Acre, Maranhão, Rio de Janeiro e Amazonas são destaques na baixa do indicador

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A taxa anual de desocupação do país foi de 7,8% em 2023, o que representa uma queda de 1,8 ponto percentual em relação à média do ano anterior. Regionalmente, 26 das 27 unidades da federação (UFs) registraram também, uma queda nesse indicador, com destaque para Acre, Maranhão, Rio de Janeiro e Amazonas. Por outro lado, a taxa de desocupação cresceu em Roraima.

No país, a população desocupada no ano totalizou 8,5 milhões de pessoas, caindo 1,8 milhão (-17,6%) frente a 2022. Nesse período, 25 UFs registraram queda no número de desocupados. Enquanto Mato Grosso do Sul se manteve estável, em Roraima, o número de pessoas em busca de trabalho cresceu 38,5% no ano. As maiores quedas nesse contingente foram registradas no Acre (-45,7%), no Espírito Santo (-34,1%) e no Maranhão (-29,7%).

A população ocupada do país chegou ao maior patamar da série histórica, iniciada em 2012, ao atingir 100,7 milhões de pessoas em 2023. Esse número representa um crescimento de 3,8% na comparação com o ano anterior. Em 2023, seis estados responderam por cerca de 60% da ocupação do país: São Paulo (24,3%), Minas Gerais (10,7%), Rio de Janeiro (8,1%), Bahia (6,0%), Paraná (5,9%) e Rio Grande do Sul (5,8%).

A taxa anual de informalidade passou de 39,4% em 2022 para 39,2% em 2023. Entre os estados com maior taxa estavam o Maranhão (56,5%), o Pará (56,5%) e Piauí (54,4%). Já os menores percentuais foram de Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,7%) e São Paulo (31,5%).

No país, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado aumentou 5,8%, ao totalizar 37,7 milhões de pessoas, atingindo também o ponto mais alto da série iniciada em 2012. Apenas quatro UFs recuaram nesse indicador: Rio Grande do Norte (-8,4%), Rondônia (-6,2%), Tocantins (-4,0%) e Acre (-1,3%). As demais apresentaram variações positivas. O maior contingente de empregados com carteira de trabalho estava em São Paulo (11,4 milhões), seguido por Minas Gerais (4,3 milhões) e Rio de Janeiro (3,1 milhões).

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado também cresceu no período, chegando a 13,4 milhões (5,9%). Das oito unidades de federação que registraram queda nesse contingente, as maiores variações estavam no Acre (-26,1%), Rondônia (-15,2%) e Mato Grosso (-7,4%). Entre as que tiveram aumento no número de empregados sem carteira, destacaram-se Mato Grosso do Sul (26,5%), Amazonas (25,9%) e Rio Grande do Norte (25,8%).

Já o número de trabalhadores por conta própria totalizou 25,6 milhões em 2023, alta de 0,9% no ano. Nesse indicador, 15 UFs registraram variação negativa, com destaque para o Pará (-8,2%) e o Tocantins (-6,6%).

Por fim, o número de trabalhadores domésticos cresceu 6,1% no ano passado, chegando a 6,1 milhões de pessoas. Houve aumento desse contingente em 19 UFs, com as maiores variações percentuais no Piauí (31,9%), no Acre (27,8%) e na Paraíba (21,3%). Já as maiores quedas foram registradas por Roraima (-22,2%), Amazonas (-18,9%) e Distrito Federal (-12,5%).

 

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Ilustração: Giulia Renata

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