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terça-feira, novembro 26, 2024

Em publicação, Bolsonaro associa “Choquei” ao governo Lula: ‘gabinete do ódio’

Na publicação, o ex-presidente pede o impeachment do presidente Lula

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Nesta semana, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou nas redes sociais um texto que acusa a esquerda de ter um “gabinete do ódio”, o que teria influenciado ilegalmente, segundo ele, as eleições de 2022. Na publicação, ele pede o impeachment do presidente Lula (PT) e o ex-presidente Bolsonaro ainda o relaciona com a página “Choquei”.

O texto publicado por ele não é de sua autoria, no entanto, foi utilizado como base para atacar a oposição. Nas imagens, agradece a pessoas que “se interessam por buscar solução para o nosso país” e diz que, “do nada, as coisas vão acontecendo”.

O material publicado por Bolsonaro faz uma análise sobre a investigação da morte da jovem Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos, no fim do ano passado. Ela foi encontrada morta em casa após ser vítima de notícias falsas vinculando seu nome ao do famoso humorista Whindersson Nunes.

Os boatos foram potencializados pelo perfil de fofocas Choquei, nas redes sociais, após terem sido inicialmente veiculados por um perfil menor. De acordo com o texto publicado por Bolsonaro, a empresa teria atuado de maneira irregular para promover a candidatura de Lula nas eleições de 2022.

“Foi preciso a morte de uma menina para entendermos onde realmente está o verdadeiro gabinete do ódio, palavra tão usada para acusar o governo Bolsonaro”, diz um trecho do texto.

O texto postado por Bolsonaro também diz que a Choquei seria ligada ao governo Lula e “pode ter manipulado as eleições de 2022 e, assim, podem ser encontrados vários crimes eleitorais cometidos com as maiores celebridades do país”. Na conclusão, o material aposta que “amanhã será outro dia, está trovejando e eu acho que vai chover”.

Nos bastidores, apoiadores de Bolsonaro no Congresso tentam mobilizar colegas para possibilitar a instauração de uma CPI sobre o tema no primeiro semestre deste ano.

*Com informações do Metrópoles

Leia mais: Após morte de jovem vítima de fake news, ministro defende regulação das redes

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