Na manhã desta terça-feira, 12/7, o ex-ministro Sergio Moro anunciou que é pré-candidato ao Senado, pelo Paraná, nas Eleições de 2022, pelo União Brasil. A pré-candidatura foi oficializada em uma coletiva de imprensa, realizada em um hotel de Curitiba.
Moro, inicialmente, informou que poderia concorrer à Presidência. Depois, tentou transferência de domicílio eleitoral para o estado de São Paulo, sem informar para qual cargo pretendia.
O pedido, no entanto, foi negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) paulista. Na decisão, o tribunal entendeu que Moro, que é do Paraná, não tem vínculo com o estado.
Sem poder concorrer ao Senado, a deputado federal ou qualquer outro cargo por São Paulo, como pretendia inicialmente, nas eleições deste ano por SP, o ex-ministro passou a mirar uma vaga ao Senado ou à Câmara pelo Paraná, estado de origem dele.
Com a definição pela disputa ao Senado, Moro pode concorrer a uma vaga junto ao senador Álvaro Dias, um dos “padrinhos” do ex-juiz na ideia de lançá-lo à presidência pelo Podemos.
Isso porque, depois da filiação ao Podemos em novembro do ano passado, Moro deixou a legenda e entrou para o União Brasil, partido que escolheu Luciano Bívar como pré-candidato à presidência.
Ainda em junho, ao ser questionado sobre a relação com Dias e a possível disputa entre os dois por um cargo no Senado, Moro havia classificado a situação como prematura.
Também no mês passado, Moro disse que não deveria entrar em conflito com o ex-coordenador da Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol (Podemos), caso os dois concorressem ao cargo de deputado federal.
Oposição – Moro afirmou na coletiva que, caso Lula (PT), ex-presidente e pré-candidato à Presidência, seja eleito e ele também conquiste a vaga no Senado, pretende se colocar diretamente na oposição.
“Infelizmente, se houver uma vitória do ex-presidente Lula, eu quero me colocar na oposição. Precisamos ter gente forte que não se venda por emenda ou por cargo”, destacou.
O ex-juiz disse que quer fazer uso da função dos senadores de avaliar indicações de nomes, feitas pelo presidente, a cargos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF).
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Da Redação com informações da assessoria de imprensa
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