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sábado, outubro 5, 2024

Parecer sobre aplicação de recursos em candidaturas femininas pode ser votado Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 22/3

No texto, a relatora da proposta, deputada Margarete Coelho (PP-PI), sugere que a anistia prevista na PEC seja válida apenas para a não aplicação dos recursos. Para a deputada, a ação dos partidos nas eleições de 2020 foi dificultada pelas restrições da pandemia

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A comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 18/21) que anistia partidos que não cumpriram a cota mínima de 30% das candidaturas femininas ou que não destinaram os valores correspondentes a essas candidaturas nas últimas eleições, vai se reunir nesta terça-feira, 22/3, a partir das 15h, para votar o parecer da relatora, deputada Margarete Coelho (PP-PI). O relatório foi apresentado na semana passada.

No texto, a deputada sugere que a anistia prevista na PEC seja válida apenas para a não aplicação dos recursos. Para Margarete Coelho, a ação dos partidos nas eleições de 2020 foi dificultada pelas restrições da pandemia.

Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a distribuição de recursos do fundo partidário destinado ao financiamento das campanhas eleitorais direcionadas às candidaturas de mulheres deve ser feita na exata proporção das candidaturas de ambos os sexos, respeitado o patamar mínimo de 30% de candidatas mulheres.

A obrigação de uso de 5% do fundo partidário para a promoção da participação política das mulheres já está prevista na Lei dos Partidos Políticos.

A ideia dos parlamentares é incluir ambas as regras na Constituição Federal.

A relatora também retirou da proposta a permissão para que os partidos acumulassem os recursos destinados a candidaturas femininas, efetuando a despesa em momento mais conveniente. Segundo Margarete Coelho, isso seria um retrocesso.

Comissão – A comissão especial foi instalada em dezembro de 2021 e é presidida pelo deputado Antonio Brito (PSD-BA). O colegiado tem prazo de 40 sessões do Plenário para concluir os trabalhos. Depois o texto terá que ser votado no Plenário da Câmara.

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Da Redação com informações da Agência Câmara
Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

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