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sexta-feira, novembro 22, 2024

‘Só serei candidato se meu pai abraçar a campanha’, diz Flávio Bolsonaro sobre suposta candidatura à Prefeitura do Rio

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) já traça a estratégia para os próximos pleitos, o que inclui sua própria candidatura à Prefeitura do Rio

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Em entrevista ao jornal O Globo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) admitiu que poderá ser candidato a prefeito do Rio nas eleições do próximo ano, mas só se seu pai deixar. Após o revés do bolsonarismo na eleição presidencial de 2022, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) já traça a estratégia para os próximos pleitos, o que inclui sua própria candidatura à Prefeitura do Rio no ano que vem e uma alternativa ao Planalto para 2026 caso o ex-presidente Jair Bolsonaro seja declarado inelegível pela Justiça Eleitoral (TSE).

Flávio classifica as acusações contra o pai como “frágeis” para impedi-lo de concorrer, mas enxerga o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como a alternativa mais forte. Sobre os planos municipais, o parlamentar diz que Bolsonaro dará a palavra final e aproveita para provocar Eduardo Paes, que está em seu terceiro mandato como chefe do Executivo carioca:

“Errar duas vezes é humano, três vezes é burrice e errar uma quarta é Eduardo Paes”. Afirmou.

Flávio falou sobre a possível inelegibilidade, se ela daria força ou prejudicaria a direita. “Em qualquer caso de covardia, a tendência é que o povo se sensibilize. Ao ver que Bolsonaro pode sofrer uma retaliação, sem fundamento legal, as pessoas vão se sensibilizar e se engajar mais na campanha de alguém que ele apoia”.

“Está muito longe para falar, mas acho que não para o Executivo. Ela nunca manifestou vontade de ser candidata nem ao Legislativo, mas Deus vai tocar o coração dela, que é muito querida no Brasil”, comentou sobre a possível candidatura de Michelle Bolsonaro, além de falar sobre sua suposta candidatura à Prefeitura do Rio.

“Estou trabalhando para ser candidato. Tenho feito muitas reuniões e visto pesquisas. É importante termos um nome competitivo. A população não vai dar uma quarta oportunidade para quem já teve três e até agora não resolveu os problemas estruturais do Rio. Errar duas vezes é humano, três vezes é burrice e errar uma quarta é Eduardo Paes”, enfatizou.

Também falou sobre o apoio de Bolsonaro a sua candidatura, “Ele concordou que eu fosse candidato em 2016, mas tinha preocupação com a situação financeira da Prefeitura. Por isso, não me apoiou de uma forma explícita. Em 2024, eu só serei candidato se Bolsonaro abraçar de verdade a campanha. A palavra final é dele. Hoje tem muito mais chances de ele autorizar a candidatura do que há três, quatro meses”.

Entre umas das perguntas feitas para o filho do ex-presidente foi sobre a negativa de Bolsonaro na fraude da vacina, e se o ex-ajudante de ordens Mauro Cid agiu sozinho.
“Não sei se ele fez tudo isso sozinho. Sei que o presidente nunca teve um cartão de vacinação falsificado e nunca autorizou ninguém a fazer isso. Ele (Cid) tem que falar por que fez, se é que fez isso”.

Leia mais: Redução de valores anunciada pela Petrobras não afeta postos de Manaus

Por informações do O Globo

Foto: Divulgação

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