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sábado, julho 27, 2024

Ucrânia sofre ataques aéreos em escala massiva; Tensões entre EUA, Otan e Rússia

A ofensiva teve início após a autorização dos Estados Unidos e dos aliados da Otan para o uso de suas armas contra alvos em território russo

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A Ucrânia sofreu intensos ataques aéreos em diversas regiões na noite de sexta-feira (31) e na madrugada de sábado (1º). O ataque massivo foi realizado pelas forças de Vladimir Putin, logo após os Estados Unidos e os aliados ocidentais da Otan autorizarem o uso de suas armas pela Ucrânia contra alvos em território russo. Esses eventos ocorreram no contexto da invasão russa que começou em 2022.

A ofensiva teve início após a autorização dos Estados Unidos e dos aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para o uso de suas armas contra alvos em território russo. De acordo com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, um grande ataque foi lançado, atingindo intensamente o sul, centro e oeste do país, além da capital, Kiev. Autoridades ucranianas relataram que aproximadamente 53 mísseis e 47 drones foram abatidos.

Zelensky afirmou que a maior parte dos equipamentos foi neutralizada, mas a infraestrutura energética da Ucrânia sofreu novos danos. Dois terminais termoelétricos foram atingidos, resultando em pelo menos quatro feridos. Além disso, cinco regiões do país ficaram sem energia elétrica.o presidente ucraniano

O presidente ucraniano disse que “o principal objetivo da Rússia é normalizar o terror, aproveitar a falta de equipamento de defesa aérea suficiente e a determinação dos parceiros da Ucrânia.” As tensões aumentaram significativamente depois que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou na quinta-feira (31) que o presidente Joe Biden autorizou o uso de armas norte-americanas contra um alvo localizado dentro da Rússia, próximo à fronteira com Kharkiv.

Ao longo do dia, a Otan e países aliados tomaram medidas semelhantes, permitindo o uso limitado de suas armas contra determinadas áreas do território russo. Após uma reunião com os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia na sexta-feira (31 de maio) em Praga, República Tcheca, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, expressou confiança de que as forças ucranianas utilizarão as armas.

Em resposta, o Kremlin lançou bombardeios. Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia, declarou que o uso de armas ocidentais pela Ucrânia será visto como envolvimento direto dos aliados. “Isto não é apenas assistência militar, é participação na guerra contra nós. Tais ações podem ser consideradas um casus belli [motivo para guerra]”, afirmou Medvedev, alertando que é um “erro fatal” presumir que a Rússia não recorrerá às suas armas nucleares.

O presidente Vladimir Putin fez um novo apelo por mais assistência em uma publicação no Telegram neste sábado (1º). “Nossos parceiros estão cientes do que é necessário. Precisamos de mais baterias antiaéreas Patriot, além de outros sistemas de defesa aérea modernos. É crucial acelerar e ampliar a entrega de F-16 para a Ucrânia. Devemos garantir que nossos soldados tenham todas as capacidades necessárias”, declarou.

Ilustração/Foto: Marcus Reis/”Vladimir Putin – World Economic Forum Annual Meeting Davos 2009″ by World Economic Forum is licensed under CC BY-NC-SA 2.0./”Anti-terrorist operation in eastern Ukraine (War Ukraine)” by Ministry of Defense of Ukraine is licensed under CC BY-SA 2.0./”Responsibility for war crimes of the Russian military is inevitable – address by the President of Ukraine.” by President Of Ukraine is marked with Public Domain Mark 1.0.

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