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sexta-feira, julho 26, 2024

Ataque de Israel contra hospital deixa pelo menos 200 mortos, diz Ministério de Gaza

De acordo com a rede de televisão Al Jazeera, o prédio ainda está em chamas após o bombardeio e milhares de palestinos foram feridos

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Um bombardeio israelense matou, nesta terça-feira (17), pelo menos 200 pessoas em um hospital na Faixa de Gaza, informou o Ministério da Saúde do território palestino governado pelo movimento islamita Hamas.

“De 200 a 300 mártires” morreram no bombardeio do hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, e “centenas de pessoas estão sob os escombros”, afirmou o Ministério em um comunicado.

O ataque contra o hospital al-Ahli Arab foi classificado pelas autoridades palestinas como um “crime de guerra”.

O perfil na rede social X (antigo Twitter) do Ministério das Relações Exteriores da Palestina afirmou que o ataque, realizado por aviões de Israel, resultou “na morte de centenas de palestinos, o que inclui crianças e mulheres”.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou luto de três dias diante do ataque ao hospital. A informação é da agência oficial WAFA, que confirmou “um grande número de pessoas mortas e feridas”.

Até o momento, a guerra entre Israel e o grupo radical Hamas resultou em mais de 4,4 mil mortes. O levantamento leva em conta informações do Ministério da Saúde da Palestina com dados divulgados pela Embaixada de Israel no Brasil até esta terça-feira (17/10).

Na Palestina, 3.061 perderam a vida. Já as autoridades de Israel informam 1,4 mil mortes. Somados ambos os lados, o número de feridos passa dos 17 mil.

Crise humanitária

Esta terça (17/10) marca o 11º dia da guerra entre Israel e o Hamas. O conflito teve uma escalada em 7 de outubro, quando o Hamas promoveu um ataque-surpresa a Israel. Desde então, Israel tem promovido bombardeios contra a Faixa de Gaza.

Além do lançamento dos ataques no território palestino, o governo de Israel promove um bloqueio à Faixa de Gaza. A ação tem levado os mais de 2 milhões de moradores da região a lidar com a escassez de recursos como alimentos, combustível e remédio.

Na noite dessa segunda-feira (16/10), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a discutir uma resolução que trata do conflito entre Israel e o grupo radical. O objetivo seria frear a guerra de forma a conter as consequências humanitárias na região.

A cúpula, porém, não chegou a um consenso e será retomada, nesta terça-feira (17/10), com uma proposta feita por diplomatas brasileiros. Ontem, com duas minutas na mesa, apenas uma delas foi votada. O texto apresentado pela Rússia pedia um cessar-fogo imediato, além de ajuda humanitária, mas sem condenar diretamente o Hamas.

Leia mais: Premiê israelense é homenageado com Título de Cidadão de Rondônia sem nunca ter pisado no Estado

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Por July Barbosa com informações BBC

Revisão textual: Vanessa Santos

Foto: Divulgação

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