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sexta-feira, julho 26, 2024

Liderada por Lula, Cúpula da Amazônia inicia hoje e reúne 8 países amazônicos

O presidente tem dois desafios: defender a exploração de petróleo na região e ao mesmo tempo convencer os presidentes desses países a adotarem o desmatamento zero

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já está em Belém, no Pará, para participar da Cúpula da Amazônia, que reunirá líderes dos países amazônicos para discutir questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável da região hoje (8) e amanhã (9). Lula chegou no início da tarde desta segunda-feira (7) acompanhado da primeira dama Janja da Silva. O encontro é um dos eventos mais relevantes para a região norte, e prepara o país para a COP 28, uma reunião anual organizada pelas Nações Unidas (ONU) para discutir e tomar decisões sobre ações de combate às mudanças climáticas.

No final de semana anterior já foram realizadas centenas de conferências como os “Diálogos Amazônicos” que duraram 3 dias e encerraram no domingo (06). Essas conferências acabaram resultando em relatórios que serão analisados durante a cúpula. A expectativa é que além de Lula, também participem da cúpula os presidentes dos demais países amazônicos como Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. O presidente Lula tem dois desafios durante o evento: defender a exploração de petróleo na região e ao mesmo tempo convencer os presidentes desses países a adotarem o desmatamento zero, como o Brasil se comprometeu até 2030.

A Cúpula irá abordar temas importantes como o combate ao desmatamento ilegal, o crime organizado e o financiamento externo para o desenvolvimento sustentável na região. Os países participantes também irão definir uma meta conjunta para a redução do desmatamento.

Já no primeiro dia os países amazônicos devem adotar a Declaração de Belém, que estabelece uma nova agenda comum de cooperação regional em favor do desenvolvimento sustentável da Amazônia, que concilie proteção do bioma e da bacia hidrográfica, inclusão social, fomento de ciência, tecnologia e inovação, estímulo à economia local e valorização dos povos indígenas e comunidades locais e tradicionais e seus conhecimentos ancestrais.

O chefe do executivo discursou nesta segunda-feira na capital do Pará e disse “Vocês sabem que moram milhões de amazônidas que querem viver bem, que querem trabalhar, que querem comer, que querem ter aquilo que ele produz, além de querer preservar a amazônia, não como um santuário, mas preservar como uma fonte de aprendizado da ciência do mundo interior, para que a gente possa encontrar um jeito de preservar ganhando dinheiro para que o povo que aqui mora possa viver dignamente” declarou o presidente.

Leia mais: Operação Porto Amazônico realizada pela PF e IBAMA combate desmatamento na Amazônia

Por Karina Garcia

Foto/Divulgação

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