Antes de agendar a sabatina do advogado Cristiano Zanin ao cargo vitalício de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da CCJ do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil/AP), cobrou do governo federal a fatura para tratar o assunto com celeridade no colegiado. A informação é da Folha de São Paulo, que destacou que Alcolumbre apresentou a colaboradores de Lula indicações para cargos no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Banco da Amazônia, Superintendência da Zona Franca de Manaus Suframa (Suframa) e Secretaria do Patrimônio da União (SPU).
Diante da reportagem, quando questionado por jornalistas, Alcolumbre disse que a sabatina de Zanin será rápida e tranquila.
O Convergente procurou informações sobre se a indicação de Bosco Saraiva a Suframa partiu também Alcolumbre. Bosco Saraiva em resposta disse que a indicação para a Suframa, como é sabido de todos, partiu da indicação unânime da bancada federal do Amazonas. Alcolumbre é senador pelo Amapá.
Do ponto de vista política, o advogado e Cientista Político Carlos Santiago destaca que a relação de Lula com o Congresso Nacional deve ser a melhor. Porém ele destaca que preocupa a política do “é dando que se recebe”.
“A escolha do advogado Zanin para o STF tem que ser uma escolha técnica. Tem que ser uma pessoa de conduta ilibada e que acima de tudo tenha uma compreensão sobre a Constituição Brasileira. A sua sabatina também tem que ter também o caráter de interesse público.”, destaca Santiago.
O líder do PSB no Senado, Jorge Kajuru (GO), afirmou na terça-feira que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sabatinará o advogado Cristiano Zanin, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 14 de junho.
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Por Hector Santana com informações do O Antagonista e do Estado de Minas
Foto: Agência Senado