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sexta-feira, julho 26, 2024

Após bombardeios russos, embaixada brasileira em Kiev faz alerta

A nota foi motivada após o aumento dos bombardeios em diversas cidades ucranianas ocorrido nesta segunda, 10/10. Nos ataques 11 pessoas morreram e 64 ficaram feridas. Os desentendimentos entre autoridades russas e ucranianas têm se intensificado após a explosão, ocorrida no sábado, 8/10, de uma ponte rodoviária e ferroviária que liga Rússia e Crimeia, território que foi anexado pelos russos em 2014

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A embaixada brasileira em Kiev, na Ucrânia, divulgou nesta segunda-feira, 10/10, uma nota na qual recomenda aos brasileiros que se encontram naquele país, que permaneçam em local protegido enquanto durarem os alertas de ameaça aérea. A nota foi motivada após o aumento dos bombardeios em diversas cidades ucranianas ocorrido nesta segunda. Nos ataques 11 pessoas morreram e 64 ficaram feridas, até então.

Os desentendimentos entre autoridades russas e ucranianas têm se intensificado após a explosão, ocorrida no sábado, 8/10, de uma ponte rodoviária e ferroviária que liga Rússia e Crimeia, território que foi anexado pelos russos em 2014. Desde então, a península é usada como base para a frota que opera no Mar Negro, e como rota de abastecimento das forças militares russas que atuam no sul da Ucrânia.

“A Embaixada do Brasil em Kiev recomenda fortemente aos brasileiros na Ucrânia a seguir as orientações das autoridades locais e a permanecer em local protegido enquanto durarem os alertas de ameaça aérea. Deslocamentos só devem ser iniciados após o fim do alerta, quando houver condições de segurança”, diz comunicado.

O corpo diplomático brasileiro sugere a seus cidadãos em situação de emergência na Ucrânia que entrem em contato pelo telefone de plantão +380 50 384 5484. “A embaixada reitera sua recomendação de que sejam evitadas todas as viagens à Ucrânia, bem como a permanência no país”, complementou.

Resposta – O presidente russo, Vladimir Putin, disse que os mísseis lançados fazem parte de uma “forte resposta” que suas tropas já começaram a fazer ao bombardeio ocorrido no sábado, 8/10. Putin acusou a Ucrânia pela autoria da explosão e ameaçou com uma onda de novas investidas.

Já o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, negou e acusou a Rússia de querer causar pânico e caos em seu país.

Segundo a polícia de Kiev, nos ataques desta segunda, 10, 11 pessoas morreram por conta do bombardeio, que atingiu principalmente Shevchenkivskyi, o distrito central de Kiev. Centenas de pessoas passavam no momento pelo local, que vive relativa normalidade desde o início do ano, quando, depois de um diálogo de paz entre as duas partes, as tropas russas se retiraram dos arredores da capital ucraniana.

Outras cidades importantes do país e que vinham sendo poupadas dos ataques russos havia meses, como Lviv, que fica perto da fronteira com a Polônia, também foram atingidas por mísseis nesta segunda-feira.

A agência de notícias ucraniana Uniam informou ainda que vários mísseis atingiram Dnipro, um importante centro industrial na região da capital do país, e as cidades de Zhytomyr, Ternopil e Khmelnytskyi.

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Da Redação com informações da Agência Brasil e G1

Foto: Divulgação/Ministério da Defesa da Ucrânia

 

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