O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, se reuniu na sede do Partido dos Trabalhadores (PT), em São Paulo, nesta quarta-feira (9/2) com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, para uma conversa, em busca de apoio do presidente do PSD, ainda no primeiro turno da eleição deste ano.
Durante a entrevista, Kassab disse ao ex-presidente que essa porta não está fechada, que a brecha existe, até por torcida de alguns políticos do PSD. Mas reforçou que, até aqui, a intenção dele segue sendo a candidatura própria do partido à presidência da República.
Nesta quarta-feira, 9/2, Kassab afirmou, durante entrevista no evento de filiação do vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, ao PSD, que “não é impossível” PSD e PT formarem uma aliança já no primeiro turno das eleições deste ano.
“Nós temos alguns companheiros que são aliados do PT. Falar pra você que o senador Otto Alencar (PSD-BA) não torce por uma aliança no primeiro turno, falar pra você que o deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE) não torce, que o senador Omar Aziz (PSD-AM) não torce, eu não estaria falando a verdade”, afirmou Kassab, acrescentando: “Em respeito a esses companheiros, não posso dizer que ‘a aliança’ é impossível”, declarou Kassab.
Segundo algumas especulações, há, dentro do PT, uma corrente para que Alckmin se filie ao PSD para se lançar à vice de Lula, mas Kassab tem descartado a ideia.
Diante do quadro, Lula tenta convencer Kassab para uma aliança com o PSD ainda no primeiro turno, mas Kassab reafirmou ao ex-presidente que pretende lançar Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se ele quiser, e lembrou que já existem convites a Eduardo Leite (PSDB-RS) e Paulo Hartung (sem partido) para o caso de o presidente do Senado desistir da disputa.
De uma forma ou de outra, lembrou Kassab a Lula, a maioria do PSD estará com Lula num eventual segundo turno contra Bolsonaro.
Da Redação com informações do G1
Foto: Ricardo Stuckert