Após ser apontado como o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, o político carioca de longa carreira Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, se pronunciou e negou que tenha relação com a tragédia. As falas foram ditas em entrevista exclusiva ao Metrópoles.
Brazão é citado nas investigações do caso Marielle há mais de 3 anos, no entanto as investigações não progrediram no período, até a entrada da Polícia Federal no circuito, em 2023.
Para o site, ele afirmou que não conhece Ronnie Lessa, principal suspeito de matar Marielle e quem apontou o nome de Brazão à Polícia. Segundo ele, o seu nome poderia estar sendo usado pela Polícia Federal para esconder o verdadeiro mandante.
“Outra hipótese que pode ter é a própria Polícia Federal estar fazendo um negócio desse, me fazendo sangrar aí, que eles devem ter uma linha de investigação e vão surpreender todo mundo aí”, disse.
Brazão ainda destacou que não conhecia a vereadora Marielle e que só passou a conhecer após a sua morte. “Nem ela nem ninguém [mandou matar], graças a Deus. Eu nem conheci a Marielle Franco. Fui conhecer a Marielle Franco após esse trágico assassinato aí”, afirmou.
O atual conselheiro ainda ressaltou que confia na Justiça e que continuará trabalhando para não perder o foco. “Não tenho medo de investigação. Não conheço essas pessoas. Nunca vi essas pessoas. Mas eu não vou perder o foco, vou continuar trabalhando. Já me aborreceram”, pontuou.
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Por Camila Duarte com informações do Metrópoles
Revisão textual: Vanessa Santos
Ilustração: Giulia Renata Melo