O Tribunal Superior Eleitoral realizou nesta quinta(29) o julgamento do ex presidente Jair Bolsonaro e retornará nesta sexta (30) com o prosseguimento dos votos e dar a devolutiva do resultado parcial.
Saiba como foram as sessões anteriores
Segunda Sessão
A segunda sessão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi no dia 27 de junho. Durante o processo, o relator ministro Benedito Gonçalves apresentou o seu voto com as devidas justificativas.
Devido o texto constitucional ser extenso, o ministro do TSE Alexandre de Moraes solicitou uma pausa de 20 minutos de intervalo e depois retornaram o julgamento.
Depois de algumas horas, Moraes decidiu adiar mais uma vez a sessão do julgamento e informou que irá retornar no dia 29 de junho.
Primeira Sessão
A primeira sessão foi realizada no dia 22 de junho. Nessa sessão, ocorreu a leitura do relatório do corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves. Ele será o primeiro a votar quando a sessão for retomada.
A sessão também teve as sustentações orais das partes e a leitura do parecer do vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, que reforçou a defesa da inelegibilidade de Bolsonaro e da absolvição de Braga Netto, que foi candidato a vice na chapa de Bolsonaro.
Após o breve discurso do corregedor, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, passou a palavra para o advogado do PDT, Walber de Moura Agra, que disse o seguinte:
“Os fake News povoam infelizmente da parte brasileira, cada fato aqui por si só um, trata-se de uma pluralidade, a eleição de 2018 e eleições de 2022, tipificação de conduta vedada, de uso indevido de comunicação, será que vamos entrar novamente em cegueira coletiva, desviou propaganda institucional para divulgar fake News, ataques sistêmicos à democracia, tentativa de golpe militar”.
Em contrapartida, o advogado de defesa do réu, Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, afirmou: “Onde os fins não justificam os meios, é por meio do Estado democrático de direito que se funde justamente a racionalidade e equilíbrio aos atos de poder, porém não deve existir política na arte do dinheiro, pois são conquistas inegociáveis”.
Por Tatiana Nascimento
Revisora Vanessa Souza
Foto: Divulgação
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