A Comissão de Transparência das Eleições (CTE), da Justiça Eleitoral, volta a se reunir nesta segunda-feira, 25/4, após a polêmica envolvendo as forças militares e o ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso. As Forças Armadas confirmaram presença na reunião desta segunda, marcada para as 15h.
O grupo tem se reunido periodicamente para discutir o funcionamento das urnas eletrônicas para as eleições de outubro. O TSE afirma que o processo de votação é auditável antes, durante e depois, mas que tem acolhido sugestões para ampliar as formas de monitoramento do trâmite eleitoral.
Neste fim de semana, a declaração de Barroso de que as Forças Armadas foram orientadas a “atacar o sistema eleitoral” gerou reações do governo. Na noite desse domingo, 24/4, o Ministério da Defesa classificou, por meio de nota, a afirmação como uma “grave ofensa”.
Militares ouvidos pela CNN avaliam que, como instituição de Estado e participante da comissão, as Forças Armadas têm o dever de fazer questionamentos que considerem necessários. A presença deles não pode servir apenas para validar o processo.
Na semana passada, o presidente do TSE, Edson Fachin, e o vice, Alexandre de Moraes, se reuniram com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, para discutir propostas dos militares para aperfeiçoar o processo eleitoral. Uma das sugestões dos militares é aumentar o número de urnas que passam por teste de checagem no dia das eleições.
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Da Redação com informações da CNN Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil