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quinta-feira, abril 18, 2024

Suframa e CBA apresentam atividades em desenvolvimento para estimular o empreendedorismo biotecnológico na Amazônia

Projetos para estimular o empreendedorismo biotecnológico e o pleno desenvolvimento do segmento bioeconômico amazônico, além de potencialidades do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), unidade gerida pela Suframa, foram apresentados à imprensa nesta terça-feira, 5/10

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As atividades realizadas no Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), com intuito de estimular o empreendedorismo biotecnológico e o pleno desenvolvimento do segmento bioeconômico amazônico, os benefícios da criação da identidade jurídica do centro, para o recebimento de investimentos privados, foram temas da integração mantida entre representantes do órgão e profissionais da imprensa na manhã desta terça-feira, 5/10. O CBA é uma unidade gerida pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

O superintendente da Suframa, Algacir Polsin, o gestor do CBA, Fábio Calderaro e os pesquisadores do centro recepcionaram e apresentaram a estrutura do CBA, além dos projetos que estão em andamento, aos profissionais da imprensa. Na ocasião, Polsin reforçou que o CBA foi criado para estimular a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias a partir do aproveitamento sustentável da biodiversidade amazônica.

“Conhecer o que nós fazemos, as nossas potencialidades é algo muito importante para nós. A capacidade do CBA, as possibilidades da nossa subeconomia precisam ser conhecidas para atrair desenvolvimento para região. Atrair investimentos e empresas, assim como mostrar as possibilidades para as empresas que já estão aqui instaladas. Todos esses aspectos são importantes e precisam ser explorados”, disse Polsin.

Personalidade Jurídica – O superintendente da Suframa informou que o processo para a criação da identidade jurídica para o CBA está em andamento, sob coordenação do Tribunal de Contas da União (TCU), e destacou que, mesmo ainda sem o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), que irá possibilitar ao centro receber recursos de empresas privadas, o CBA trabalha para o desenvolvimento da Amazônia.

“Nós estamos deixando para trás todos os dias a imagem que muitas pessoas têm de que o CBA é um ‘elefante branco’. Atualmente o CBA está realizando uma série de atividades. Estamos buscando mudar a personalidade jurídica do CBA, de tal maneira que ele tenha o CNPJ e possa voar, mas o CBA já está fazendo bastante coisa e pode contribuir, e muito, para o desenvolvimento da nossa região. O nosso motor econômico é a indústria, o Polo Industrial de Manaus, que não buscamos substituir e sim complementar. Então, a bioeconomia é o carro-chefe para a complementação econômica da Amazônia”, pontuou.

Cadeias produtivas – Para o gestor do CBA, Fábio Calderaro é muito importante desencadear as cadeias produtivas locais, criando uma prospecção comercial para atrair empresas para a região e, conforme ele, a bioeconomia é o que vai desenvolver essas cadeias, proporcionando maior desenvolvimento ao interior do Estado.

“Temos que fazer um trabalho de prospecção comercial para atrair essas empresas que irão desencadear essas cadeias produtivas locais endógenas. O que eu quero dizer é que a ciência e tecnologia, se não tiver a indústria do lado, não tem para quem transferir determinada tecnologia. A Suframa está trabalhando com normativas que irão servir para gerar essa segurança jurídica, os estímulos econômicos corretos para que nós consigamos atrair essas empresas e criar um polo de bioindústria a nossa região”, afirmou.

Demanda – Fábio Calderaro esclareceu ainda que o CBA recebe demandas de cooperativas, usinas e agroindústria e também possui equipes com projetos voltados para a realização do mapeamento das cadeias produtivas do interior do Estado.

“Nós temos mapeados quais são as cadeias produtivas, quais são aquelas comunidades agroflorestais, aquelas usinas, as agroindústrias que estão mais organizadas. Fazemos um trabalho com elas, porque elas já produzem, a gente tenta achar demandante para o que eles produzem. E a gente trabalha na parte de certificações, que eles possam se certificar em orgânico, origens Brasil, para que eles consigam alcançar mercados mais sofisticados”, enfatizou.

Estrutura – Ainda durante o encontro, o gestor da unidade informou que o CBA possui uma estrutura de 12 mil metros quadrados e conta com o efetivo de 45 funcionários, entre pesquisadores e funcionários administrativos. Ainda conforme Fábio Calderaro, atualmente, o CBA recebe a ordem de R$ 2,5 milhões do Governo Federal e está com 26 projetos em andamento.

“Para desenvolvermos o nosso interior é preciso um centro como CBA para realizar pesquisas que irão retirar o risco tecnológico de novos produtos. Muitas vezes, um novo produto ou processo biotecnológico tem um risco muito grande de desenvolver e é preciso de um instituto como o CBA para tirar esses riscos”, finalizou.

Fotos:

 

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Por Lana Honorato

Fotos: Lana Honorato e divulgação CBA

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