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quinta-feira, março 6, 2025

Trump suspende ajuda militar à Ucrânia após discussão com Zelensky

Presidente dos EUA critica postura de Kiev e busca acordo econômico

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a suspensão de toda a ajuda militar à Ucrânia após a discussão com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na semana passada, informou um funcionário da Casa Branca nesta segunda-feira (3).

As informações são da CNN. Segundo a reportagem, a decisão faz parte de uma revisão da política americana para garantir que os recursos enviados ao país europeu estejam contribuindo para uma solução pacífica do conflito com a Rússia.

“O presidente deixou claro que está focado na paz. Precisamos que nossos parceiros também estejam comprometidos com esse objetivo. Estamos pausando e revisando nossa ajuda para garantir que ela esteja contribuindo para uma solução”, disse o funcionário.

A suspensão da ajuda militar ocorre poucos dias após um encontro tenso entre Trump e Zelensky na Casa Branca, na sexta-feira (28). Durante a reunião, Trump criticou o presidente ucraniano por ser “ingrato” pelo apoio dos Estados Unidos à Ucrânia desde a invasão russa há três anos.

No encontro, os presidentes protagonizaram uma discussão acalorada, com críticas tecidas por Donald Trump a Volodymyr Zelensky, cuja cena foi presenciada na íntegra pela imprensa que cobria a reunião.

Nesta segunda-feira, Trump voltou a atacar Zelensky, reagindo a uma declaração do ucraniano de que o fim da guerra ainda estava “muito, muito distante”.

“Esta é a pior declaração que poderia ter sido feita por Zelensky, e a América não vai tolerar isso por muito mais tempo!”, escreveu Trump em sua rede social, o Truth Social.

Negociações

Apesar da tensão diplomática, Trump indicou que ainda há espaço para negociações econômicas entre os dois países. Ele sugeriu que um acordo para permitir investimentos americanos no setor de minerais da Ucrânia pode continuar em pauta, mesmo após o corte do apoio militar.

O presidente norte-americano descreveu o possível investimento como um “ótimo negócio para nós” e prometeu dar mais detalhes sobre a política americana para a Ucrânia durante um discurso ao Congresso na noite desta terça-feira (4).

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