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quarta-feira, março 19, 2025

“Não me arrependo”, diz Plínio Valério sobre comentário contra Marina Silva

Senador voltou a repetir a frase em que fala sobre enforcar a ministra do Meio Ambiente

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O senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou nesta quarta-feira, 19, durante pronunciamento no Senado Federal, em Brasília, que não se arrepende da declaração em que sugeriu que seria difícil passar seis horas ao lado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sem ter vontade de “enforcá-la”. O parlamentar defendeu que a fala foi uma brincadeira e criticou a repercussão negativa e os colegas senadores.

“Fui receber uma medalha e falei, em tom de brincadeira, ‘imagina o que é ficar com a Marina [Silva] 6h10 sem ter vontade de enforcá-la. Todo mundo viu, eu ri, eles, foi uma brincadeira. Se você perguntar se eu faria de novo, não [faria], mas você se arrependeu? Não também. Agora, o que me encanta é o senado é ficar sensibilizado com uma frase e não se sensibiliza com milhares de mortos e não me ajudam a licenciar a BR-319”, declarou.

A polêmica teve origem durante um evento em que Plínio Valério recebeu uma medalha em Manaus e fez o comentário sobre Marina Silva. A declaração gerou indignação, especialmente entre parlamentares, que consideraram a fala inadequada e violenta.

Veja também: Plínio Valério é chamado de “psicopata” por Marina Silva após fala sobre “enforcar” a ministra

Plínio Valério argumenta que sua intenção não foi atacar a ministra e que, durante a participação de Marina Silva na CPI das ONGs, tratou-a com respeito, levando em consideração sua posição, gênero e etnia. Segundo ele, o comentário ocorreu em tom descontraído e não deveria ter sido levado tão a sério.

Apesar da tentativa de minimizar a repercussão, as críticas continuam. Parlamentares como a deputada Alessandra Campelo afirmam que a fala do senador reforça um discurso de violência política e intolerância.

BR-319

Em seu pronunciamento, Plínio Valério voltou a criticar a postura do governo federal em relação à BR-319, rodovia que liga Manaus a Porto Velho e cuja pavimentação enfrenta entraves ambientais. O senador argumenta que a falta de infraestrutura na estrada contribuiu para a tragédia da crise do oxigênio durante a pandemia, quando caminhões com suprimentos ficaram atolados e não conseguiram chegar a tempo para salvar vidas.

Segundo o senador, Marina Silva desconsidera a importância da rodovia para a população local e se opõe à sua reestruturação por motivos ideológicos. O político voltou a citar uma fala da ministra, na qual ela teria dito que não liberaria a estrada apenas para que “vocês possam passear”.

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