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sexta-feira, julho 26, 2024

“Tiveram auxílio de comparsas”, afirma ministro Lewandowski após prisão de fugitivos de penitenciária federal em Mossoró

A fuga foi a primeira registrada no sistema penitenciário federal desde que este foi criado, em 2006

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Os dois presos que escaparam da Penitenciária Federal em Mossoró (RN), em 14 de fevereiro, foram recapturados nesta quinta-feira (4), em Marabá (PA). Após a prisão, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski concedeu uma coletiva para dar detalhes sobre a prisão.

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram presos, após 50 dias em fuga, a cerca de 1,6 mil quilômetros de distância do presídio de segurança máxima.

“Na tarde desta quinta-feira, em uma ação conjunta das polícias Federal e Rodoviária Federal, foram presos, em Marabá (PA), os foragidos do Sistema Penitenciário Federal”, informou o ministério, em nota.

Mendonça e Nascimento escaparam da penitenciária na Quarta-feira de Cinzas. A fuga foi a primeira registrada no sistema penitenciário federal desde que este foi criado, em 2006, com o objetivo de isolar lideranças de organizações criminosas e presos de alta periculosidade.

A unidade potiguar estava passando por uma reforma interna. Investigações preliminares indicam que Mendonça e Nascimento usaram ferramentas que encontraram largadas dentro do presídio para abrir o buraco por onde fugiram de suas celas individuais. Quatro dias após a fuga inédita, o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva cogitou que os dois detentos teriam recebido algum tipo de ajuda para deixar a unidade, considerada de segurança máxima.

Fuga do Brasil

Segundo Lewandowski, as autoridades haviam identificado risco de fuga dos fugitivos para fora do Brasil. “Sabíamos que iriam para o exterior, não temos todas as informações”, contou o ministro.

Ainda segundo o ministro, os fugitivos saíram da prisão com ajuda dos comparsas. “Obviamente, foram ajudados por criminosos externos e tiveram auxilio de seus comparsas e organizações criminosas”, afirmou Lewandowski.

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