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sexta-feira, julho 26, 2024

Depoimento do General Heleno sobre ‘Abin Paralela’ é adiado por decisão da PF

O adiamento foi solicitado pela defesa própria do ex-ministro de Bolsonaro (PL), que requisitou acesso aos autos da investigação sobre um suposto esquema de monitoramento ilegal dentro do órgão de inteligência

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Mudanças de planos no inquérito que investiga a “Abin Paralela”. É que o depoimento do general Augusto Heleno, que estava agendado para esta terça-feira (6), foi adiado por decisão da Polícia federal (PF). A definição de uma nova data para os esclarecimentos continua pendente.

O adiamento foi solicitado pela defesa própria do ex-ministro de Bolsonaro (PL), que requisitou acesso aos autos da investigação sobre um suposto esquema de monitoramento ilegal dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

O General ocupava o cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante a gestão Bolsonaro, período em que a Abin estava subordinada à pasta. Na época, a liderança da Abin estava nas mãos do atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), alvo de bisca e apreensão na no dia 25 de janeiro durante a operação ‘Vigilância Aproximada’.

O militar de confiança do ex-chefe do Executivo Federal, foi intimado no dia 30 de janeiro para prestar esclarecimentos em relação do monitoramento ilegal praticado pelo ogão de inteligência.

Em março de 2020, durante uma entrevista no programa Roda Viva da TV Cultura, o ex-ministro e advogado Gustavo Bebianno compartilhou informações de que Augusto Heleno foi convidado para participar de um esquema de espionagem, mas demonstrou interesse com a proposta.

m março de 2020, durante uma entrevista no programa Roda Viva da TV Cultura, o ex-ministro e advogado Gustavo Bebianno compartilhou detalhes sobre um convite feito a Augusto Heleno para envolvimento em um esquema de espionagem, revelando que o general demonstrou interesse na proposta.

Bebianno forneceu informações adicionais, mencionando que juntamente com o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo de Bolsonaro, eles aconselharam enfaticamente o presidente a rejeitar a sugestão apresentada por Carlos.

“O general Heleno foi chamado, ficou preocupado com aquilo, mas o general Heleno não é de confrontos, e o assunto acabou ali, com o general Santos Cruz e comigo”, afirmou Bebianno. “É muito pior que o gabinete do ódio, aquilo também seria motivo para impeachment”, acrescentou.

Ilustração: Giulia Renata

Leia mais: ‘Abin Paralela’: Omar Aziz reúne com Senadores para analisar denúncia de espionagem

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