O maior sindicato da Argentina realiza uma greve de 12 horas, nesta quarta-feira (24), contra as duras medidas econômicas e as reformas do presidente Javier Milei. A grande manifestação é no centro de Buenos Aires.
A greve atinge setores que vão desde o transporte até os bancos e é a maior demonstração de oposição aos planos do novo presidente argentino. Milei assumiu o país em dezembro de 2023, e foi eleito com o discurso de reformar a economia do país, com cortes de gastos e privatização, prometendo impulsionar a economia que sofre uma inflação de 211%.
Até o momento, a greve afeta transportes, bancos, hospitais e serviços públicos. As companhia aéreas locais foram forçadas a cancelar centenas de voos programados para esta quarta-feira.
Milei tenta equilibrar a estabilização da economia e a redução de profundo déficit fiscal, uma vez que a Argentina enfrenta uma severa crise de custo de vida e pobreza de mais de 40%.
Para o governo, as medidas de austeridade são necessárias, após anos de gastos excessivos que deixaram a Argentina com dívidas com credores locais e internacionais.
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Por Camila Duarte com informações da Agência Brasil