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sexta-feira, julho 26, 2024

Bolsonaro chama Lula de jumento e fala em ‘missão’ de voltar à presidência

O ex-presidente proferiu críticas e ofensas também ao ministro da Fazenda Fernando Haddad

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Durante evento de filiação do vereador Fernando Holiday ao PL, realizado nesta terça-feira (25) na Câmara Municipal de São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou o presidente Lula (PT), o chamando de “jumento” e “analfabeto”. No momento da fala, Bolsonaro foi aplaudido por apoiadores que lotavam o salão da Casa legislativa.

“A quem interessa, leva-se em conta alguns países europeus, países do norte (…) interessa eu ou um entreguista na Presidência da República? Um analfabeto? Um jumento, por que não dizer assim”, disse o ex-presidente sobre Lula.

Confira o vídeo

Bolsonaro também teceu duras críticas à reforma tributária, aprovada pela Câmara há 3 semanas e disse que encara como “missão” um eventual retorno ao Governo Federal. Apesar de afirmar que prefere ir à praia a voltar à presidência, ele disse que encararia o trabalho.
“Aqui, o sistema resolveu se antecipar. Vamos tornar o cara inelegível. Agora, o que torna inelegível? Você tem que ter feito alguma coisa. ‘Ah, reuniu-se com embaixadores’”, comentou o ex-presidente ao se referir à sua inelegibilidade até 2030.

Bolsonaro foi condenado pela Justiça Eleitoral após uma representação do PDT, que o denunciou por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em uma reunião com embaixadores em 2022.

Outro alvo da ofensiva foi o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Bolsonaro comentou sobre as discussões para taxação de heranças e disparou “Haddad comparando herdeiros a parasitas. Logo ele, que nunca trabalhou na vida”, pontuou.

A Comissão da Verdade, responsável por investigar os crimes cometidos pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar, também foi foco durante o pronunciamento. Bolsonaro colocou em dúvida a respeitabilidade do órgão e teria insinuado que a comissão foi concebida por “uma esquerda que não quer o bem do seu país”.

Ainda, durante sua fala, o ex-presidente citou os presos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília. “Não vamos esmorecer”, afirmou. “Se falar em movimento de rua, se tiver um dia, tem que ser para pedir a liberdade do pessoal que está lá. Todas as pessoas que estão presas já há dias, de forma covarde”, finalizou.

Leia mais: ‘Bolsonaro não é contra a reforma tributária, foi erro de comunicação’, diz Valdemar Costa Neto

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Por Karina Garcia, com informações do Estadão.

Revisão: Vanessa Santos

Foto: Divulgação

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