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sexta-feira, julho 26, 2024

Políticos bolsonarista do AM repudiam atos terroristas ocorridos em Brasília por apoiadores radicais do ex-presidente

Senador Plínio Valério, os deputados federais Alberto Neto e Silas Câmara, a deputada estadual eleita Débora Menezes, e o pai dela, Coronel Menezes, além do vereador de Manaus, Capital Carpê de Andrade, foram alguns dos políticos que se manifestaram contra os atos

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Políticos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Amazonas utilizaram as redes sociais para repudiar os atos de terrorismos ocorridos nesse domingo, 8/1, nas sedes dos Três Poderes, por militantes bolsonaristas, em Brasília. O senador Plínio Valério (PSDB), os deputados federais Alberto Neto (PL) e Silas Câmara (Republicanos), a deputada estadual eleita Débora Menezes (PL) e o pai dela, Coronel Menezes (PL), além do vereador de Manaus, Capital Carpê de Andrade (Republicanos), foram alguns dos políticos que se manifestaram contra os atos.

Plínio Valério publicou que atos violentos merecem sim o repúdio de todos, mas criticou a “pressa” em apontar culpados. “Atos violentos merecem sim, repúdio de todos. Outra coisa é a pressa em apontar culpados quando as coisas fogem do controle. Uma guerra só vale a pena se for pra manter uma Paz duradoura. A guerra continua porque estão procurando os culpados no meio da multidão”, declarou.

 

O deputado federal Capitão Alberto Neto, que atuou com vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, publicou que a sabedoria é aprender com o erro dos outros, destacando a invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, por apoiadores extremistas do o ex-presidente Donald Trump e disse que “irá fazer a parte dele” na Câmara dos Deputados.

“Repudio qualquer violência! Sabedoria é aprender com os erros dos outros. A invasão do Capitólio nos Estados Unidos, além de causar a morte de cinco pessoas, enfraqueceu os republicanos/conservadores. Entendo a indignação e a angústia da população com a atual situação do nosso país. Entretanto as manifestações devem ser pacíficas e é preciso intensificar as cobranças, principalmente ao Senado Federal, para trazer a harmonia dos poderes que foi quebrada por alguns ministros do STF. Vou fazer a minha parte na Câmara dos Deputados. Contem comigo!

 

Já o vereador Silas Câmara lamentou o ocorrido e disse que a bancada republicana não compactua com tais atos. “Lamento os atos ocorridos no dia de hoje em Brasília. Nós, da Bancada Republicana, não compactuamos e repudiamos qualquer manifestação que ultrapasse os limites democráticos e façam uso de violência, seja ela da direita ou da esquerda. Devemos usar a nossa liberdade de expressão com ordem e decência sempre”, publicou.

 

A deputada estadual eleita Débora Menezes, publicou nota em suas redes sociais onde destacou que os protestos devem ser pacíficos e ordeiros, respeitando o patrimônio público e as instituições, repudiando os atos. “Todo poder emana do povo! Hoje o Brasil tomou o Congresso Nacional, usando as cores da nossa bandeira! “Deus, pátria e familia” é o lema que a nação abraçou e jamais vai abandonar. Mas deixo claro que os protestos devem ser pacíficos e ordeiros, respeitando o patrimônio público e as instituições. Deixo meu o repúdio a todo ato de vandalismo!”, dise.

Já o pai de Débora, o ex-candidato ao Senado Federal e um dos principais apoiadores de Bolsonaro no Estado, Coronel Menezes (PL), reforçou as falas do ex-presidente, que brasileiros precisam jogas nas quatro linhas, destacando que “uma minoria” não representa a direita.

“Como o PR Bolsonaro sempre afirmou, todos os brasileiros precisam estar dentro das quatro linhas da constituição, nessa regra não há exceção. Os atos de vandalismo que ocorreram em Brasília praticados por uma minoria que não representa a direita e a luta por um Brasil justo!”, declarou Menezes, que também é amigo pessoal de Bolsonaro.

 

Já o vereador Capitão Carpê relatou que a Praça dos Três Poderes estava sendo palco de um acirramento das tensões que, segundo ele, por muitos anos se arrastam no país, mas destacou que soluções pacíficas e que a força nunca deve ser instrumento da política.

“A Praça dos Três Poderes, como símbolo da política nacional, foi palco de um acirramento das tensões que por muitos anos se arrastam no nosso país. Independentemente do cenário, sempre acreditarei em soluções pacíficas e que a força nunca deve ser instrumento da política. Continuo acreditando firmemente na Constituição e que o Poder, de fato, emana do povo. Por isso, reforço meu compromisso com a democracia e deixo expresso meu desejo que o Brasil seja um lugar verdadeiramente justo para todos”, publicou.

 

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Da Redação

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