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sexta-feira, julho 26, 2024

Vereadores rechaçam a suposta tentativa de David Reis mudar o Regimento Interno da CMM para seguir na presidência da Casa

Carpê Andrade, Everton Assis e Caio André se posicionaram contra essa possibilidade. Carpê informou que ainda não recebeu nenhum documento relacionado a isso, mas se receber irá rasgá-lo. Já Assis, disse que nem se sua mãe pedir para ele assinar o possível documento ele não vai assinar

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Com uma gestão bem conflituosa ao longo de mais de um ano e meio à frente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), como o cancelamento pela Justiça do Amazonas de uma construção de um anexo da CMM, cancelamento de aluguéis de veículos e denúncias feitas ao Ministério Público do Amazonas (MPAM), entre outras polêmicas, o vereador David Reis (Avante) parece que pretendia mexer no Regimento Interno da Casa Legislativa para ficar na presidência no próximo ano sem votação dos demais parlamentares, conforme circulou informações e rumores nos bastidores políticos na semana passada e divulgado pelo Portal O Convergente.

Porém, os rumores não passaram em branco na sessão plenária desta segunda-feira, 10/10, em que o vereador Capitão Carpê Andrade (Republicanos), expôs os possíveis rumores e rechaçou qualquer comportamento que leve à condução de David Reis novamente à presidência da CMM sem que haja a votação dos demais pares. Carpê também disse que ainda não chegou nenhum documento a respeito do tema em suas mãos e que se chegar o mesmo será rasgado.

“Chega até ser engraçado, como é que pode, onde num momento desse, onde a Casa do povo defende, principalmente, a legislação, e aqui é a casa onde se cria a legislação, possa ter a possibilidade de existir tal anomalia, um ato totalmente antidemocrático, imoral e inconstitucional e que fere inclusive até o STF. Não sei que desejo é esse de se perpetuar em um cargo onde a própria lei e o próprio Regimento desta Casa, eles proíbem. Ainda bem que não me trouxeram esse documento porque eu vou deixar bem claro, se trouxerem eu vou rasgar”, esbravejou Carpê Andrade.

Quem também não concordou com essa possibilidade de David Reis mexer no Regimento Interno para continuar na presidência da CMM sem votação foi o vereador Everton Assis (União Brasil). Ele disse que não assinará, que também ouviu falar de uma relação de nomes e que nem se a sua mãe pedir para ele assinar este documento, ele assinaria e se negará a compactuar com este ato, que ele mesmo considerou como “ferir mortalmente” à Casa Legislativa.

“Eu acredito que esta Casa, dentro da sua maturidade, ela é muito clara em dizer não a este ato. Também só ouvi falar de uma relação que circula aí, mas manifesto desde já, meu voto contrário e não aceito. Entendo que isso é ferir mortalmente essa ‘Casa do Povo’, que é pautada ao longo do tempo, como uma casa onde vai ao encontro e aos anseios da população, não pode passar por tal situação como esta. Eu não assinarei, este é o meu posicionamento e finalizo dizendo que nem se a mamãe me pedir para assinar, eu não vou assinar, nem se a mamãe me pedir, tenho dito”, pontuou Assis.

O vereador Caio André (PSC), que presidia a sessão na ocasião, disse que também não compactuará com nenhum movimento neste sentido, afirmando que a Mesa Diretora não recebeu nenhum documento com este teor. “A Mesa Diretora não recebeu nenhum documento nesse sentido. No entanto, quero deixar claro que eu, vereador Caio André, também me posiciono de forma contrária de qualquer movimento nesse sentido e quero externar não só com os pares, mas com a população de Manaus, que nós não vamos compactuar com este tipo de movimento”, declarou Caio André.

 

Da Redação

Fotos: Divulgação

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