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sexta-feira, julho 26, 2024

Debate entre presidenciáveis tem 1º e 2º blocos ‘mornos’, com poucas proposições, muitas acusações e troca de farpas

Candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não compareceu ao debate deste sábado, 24/9 e foi bastante atacados pelos demais participantes

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Seis candidatos que disputam à Presidência do Brasil, nas eleições deste ano, participam neste sábado, 24/9, de debate promovido por um “pool” de veículos de comunicação. Estiveram presentes, o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL); Ciro Gomes (PDT); Simone Tebet (MDB); Soraya Thronicke (União Brasil); Padre Kelmon (PTB), e Felipe D’Ávila (Novo).

No primeiro bloco, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não compareceu ao debate, foi bastante criticado, assim como o presidente Bolsonaro, pelos demais candidatos no pleito. Entre os temas debatidos neste bloco estiveram: o Orçamento Secreto, perseguição religiosa na Nicarágua, liberação do aborto, atraso na compra de vacinas, compra de próteses penianas e leite condensado para as Forças Armadas brasileiras, e a redução no orçamento da Farmácia Popular, entre outros temas.

Já no segundo bloco, os temas foram levantados por jornalistas aos candidatos e tiveram como temas: ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), fome no Brasil, como voto útil no primeiro turno, armamento, imposto único e Lei da Ficha Limpa.

Orçamento Secreto – Logo na primeira pergunta, a senadora Simone Tebet questionou Bolsonaro sobre seu posicionamento em relação à falta de investimento na merenda escolar, que segundo a candidata, as crianças estão comendo bolacha e suco em pó, em relação à liberação do Orçamento Secreto no Congresso Nacional, que são emendas para parlamentares destinarem. Na ocasião, Bolsonaro negou que tenha influência neste orçamento e acusou que tanto Tebet quanto Soraya Thronicke utilizaram o Orçamento Secreto.

Perseguição religiosa – Após isso, Bolsonaro perguntou sobre a opinião do candidato Padre Kelmon sobre a perseguição a católicos na Nicarágua, que disse que não viu ninguém da esquerda manifestar apoio aos religiosos da Nicarágua. “O ditador da Nicarágua é amigo do Foro de São Paulo e eu não vi em nenhum momento esse pessoal da esquerda brasileira reclamar, falar. São amigos, são mais do mesmo e quando eles cometem essas atrocidades, ninguém faz nada”, disse Kelmon em resposta a Bolsonaro.

Ciro Gomes levantou o debate sobre corrupção, o que foi exposto pela senadora Soraya Thonicke que Lula faltou em uma “entrevista de emprego”, afirmando que Lula não gosta de trabalhar. A senadora também criticou o governo de Bolsonaro e disse que ele “traiu” a nação brasileira. Thonicke também alfinetou a questão de Bolsonaro ter diminuído o orçamento da Farmácia Popular, gastar milhões em compra de leite condensado e próteses penianas para as Forças Armadas.

Ainda teve questões sobre a liberação do aborto e pedido de assinatura um Pacto pela Vida, proposto pelo Padre Kelmon a tosos os concorrentes, e o reajuste salarial dos ministros do STF, que segundo a senadora Simone Tebet votará contrário a estes reajustes.

Segundo bloco – Um pouco mais movimentado que o primeiro bloco, os candidatos contrários a Bolsonaro voltaram a criticá-lo sobre uma fala em que o presidente disse que o Brasil não tem gente passando fome.

Irritação – Ainda teve a irritação do candidato Ciro Gomes quando foi questionado sobre o voto útil que vem sendo pedido pelo candidato Lula e como o partido dele se posicionaria em um segundo turno entre Lula e Bolsonaro. Ciro considerou uma ofensa o questionamento e disse que não estava lá para falar sobre isso e sim de sua candidatura.

Não me cutuque – Ao receber um Direito de Resposta, a senadora Soraya Thronicke disse a Bolsonaro para não cutucá-la, uma vez que ela foi citada por Bolsonaro por ter usado verba do Orçamento Secreto. “Não cutuque a onça com sua vara curta. Não me cutuque”, disse a candidata em tom de ironia.

Ataques ao STF – Ciro Gomes também pontuou que os ataques ao STF foram motivados pela falta de autoridade de quem vem governando o país e por isso está esse desmando todo. “Baderna institucional por falta de autoridade”, disse Ciro sobre o tema.

Mapa da fome – Simone Tebet também pontuou a questão do Brasil voltar ao Mapa da Fome e voltou a criticar Bolsonaro por falar que não há muita gente passando fome no país. “Lamentável nós termos um presidente insensível que não conhece a realidade do Brasil. Como eu disse, ele não está preparado para governar o Brasil porque ele não trabalha”, pontuou Tebet, afirmando que Bolsonaro mente em rede nacional e cria fake news.

Bolsonaro se defendeu dizendo que criou o Auxílio Brasil para combater a fome, mas também foi revidado por Tebet que disse que foi o Congresso Nacional que elevou o valor para R$ 600.

Ainda no segundo bloco, os candidatos responderam questionamentos sobre armamento, combate à corrupção, Imposto Único Federal e a Lei da Ficha Limpa.

 

Por Edilânea Souza

Foto: Reprodução

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