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quinta-feira, novembro 21, 2024

Candidatos ao Senado pelo Amazonas aproveitam espaço de debate para provocarem adversários com desavenças pessoais

Espaço do debate foi mais utilizado para acusações pessoais do que mesmo para discutir propostas reais ao desenvolvimento do Amazonas

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O debate dos candidatos ao Senado pelo Amazonas realizado na noite desta quinta-feira, 15/9, foi pouco propositivo e cheio de “alfinetadas” por parte dos sete candidatos que estão na disputa nas eleições deste ano. Arthur Neto (PSDB); Coronel Menezes (PL); Elissandro Bessa (Solidariedade); Luiz Castro (PDT); Marília Freire (Psol); Pr. Peter Miranda (Agir), e Omar Aziz (PSD), participaram do debate, que foi promovido pelo portal A Crítica.

No primeiro bloco, onde o tema do debate era livre e o candidato poderia perguntar ao adversário sobre qualquer assunto, os temas mais relevantes foram sobre saúde e Zona Franca de Manaus (ZFM). Sem mostrar muito a que foram ao debate, os candidatos aproveitaram para colocar no “game político”, desavenças pessoais, assuntos polêmicos e muita provocação, que resultou em alguns direitos de respostas no término do bloco.

Já no segundo bloco, os temas foram sorteados e quem realizava as perguntas escolhia quem deveria respondê-las. Entre os temas que permearam essa fase do debate, estiveram: o piso salarial da saúde; a liberação de cassinos no Brasil; liberação de aborto e drogas, embora não estivesse na rodada; o Marco Temporal que define sobre demarcações de terras indígenas; o Impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF); defesa da Zona Franca de Manaus, e a pavimentação da BR-319.

Um pouco mais diferente que o primeiro bloco, em que mais de 40 minutos foram usados para “troca de farpas, desavenças pessoais e muito bate-boca”, o segundo bloco teve um pouco mais de proposições dos candidatos, porém, as acusações não deixaram de aparecer. O candidato Bessa continuou alfinetando quase todos os seus adversários e voltou a afirmar que o debate estava sendo palco de um verdadeiro “teatro”.

Ainda no segundo bloco houve novamente um erro no nome da candidata Marília Freire que brincou com a situação. No primeiro bloco, Marília foi chamada de “Emília” e no segundo, foi chamada de Marília Bessa. Teve também deboche por parte de Marília quando questionou o candidato pastor Peter Miranda e teve ainda Omar Aziz dizendo que está esperando que o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, “comesse uma boina”, por não ter pavimentado a BR-319 dentro de seu mandato.

O terceiro e último bloco foi dedicado apenas para as considerações finais dos sete candidatos, que explicaram alguns temas que foram expostos nos blocos anteriores que, de certa forma, lhes causaram alguns incômodos, além de pedirem à população que votem em seus respectivos números.

 

Da Redação

Foto: Reprodução / Portal ACrítica

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