O candidato a vice-governador de Amazonino Mendes (Cidadania), Humberto Michiles (PSDB), nas eleições deste ano, vem sendo investigado pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), desde 2018, por suspeita de cometer improbidade administrativa quando ainda era secretário municipal de Educação (Semed).
A investigação do MPAM em desfavor de Humberto Michiles é em torno de uma locação de imóvel em 2014, no valor de R$ 915 mil, sem licitação, pelo período de 12 meses, à época quando Michiles era secretário de Educação. O prédio foi utilizado como sede da Divisão Regional de Educação I, localizado no Centro de Manaus. Não há informações em que fase se encontra o inquérito civil atualmente.
No documento instaurado em dezembro de 2018, o promotor de Justiça Ronaldo Andrade, incluiu entre as considerações para a instauração do inquérito civil, possíveis “indícios de irregularidades no contrato n° 020/2014-Semed, celebrado para locação de prédio pertencente a Antônio Ordival da Silva, pela Secretaria”. O inquérito é derivado da Notícia de Fato Nº 032.2018.000012.
Mais investigados – Nesse mesmo procedimento, o MPAM também investiga André Souza da Silva, ex-diretor do Departamento Administrativo e Financeiro da Semed, Anderson Bruno Viana de Souza e Hudson Breno N. Cardoso, servidores da Pasta, além de membros da Coavil/ Semef (Secretaria Municipal de Finanças).
Retorno – O Portal O Convergente procurou o candidato a vice-governador, Humberto Michiles, para saber se o mesmo ainda responde a este inquérito no MPAM, por meio de aplicativo de mensagem instantânea, porém não houve retorno das informações até o fechamento desta matéria.
