Pré-candidato ao Senado, o ex-vereador Chico Preto (sem partido) divulgou um vídeo nesta terça-feira, 31/8, desafiando o senador Omar Aziz (PSD) a ter mais votos que ele nas eleições do ano que vem. A aposta foi feita após o ex-vereador ser processado por Aziz por, supostamente, ter feito afirmações e críticas quanto a reputação do senador.
A medida jurídica tem sido adotada pelo senador como estratégia após outros agentes políticos o citarem em publicações e discursos. Provocado juridicamente, Chico Preto ficou indignado.
“Omar, acabo de saber que você está me processado por eu ter expressado a minha opinião a respeito desse bate boca rasteiro, na lama, sem propostas, que você trava contra o Arthur e ele contra você. Ano que vem nos enfrentaremos nas urnas e você vai enfrentar o julgamento popular. Vou logo te avisando. Prepara a sua mala, porque você vai ‘vazar’ do Amazonas. Se eu não tiver mais votos que você no ano que vem, eu mudo de nome”, afirmou ao citar o embate travado entre o senador e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB).
Confira:
Outras ações – Chico Preto não tem sido o único a ser processado por citações ou publicações contra o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz.
Na semana passada, após descumprir uma decisão judicial, que determinou a retirada de vídeos e publicações consideradas ofensivas ao senador, o deputado estadual Fausto Junior (MDB) foi multado em R$ 50 mil.
A multa é reincidente e foi aplicada pela Justiça após o parlamentar desobedecer a uma determinação anterior e fazer novas publicações nas redes sociais.
Na primeira determinação, o juiz Cássio André Borges dos Santos, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), solicitou que o deputado retirasse as críticas feitas ao senador sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
Além do deputado e do ex-vereador, outras pessoas já foram acionadas juridicamente por Omar Aziz ao associá-lo a Operação Maus Caminhos, que desviou recursos públicos da saúde do Amazonas. Omar, que foi inocentado de participação no esquema, tem usado a inocência judicial para impedir que seu nome seja associado à operação.
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Da Redação
Fotos: Divulgação / Ilustração: Marcus Reis
