O julgamento do processo de cassação do deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM), acusado de captação e uso indevido de verba pública no pleito eleitoral de 2022, previsto para esta quarta-feira (24), foi adiado pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), desembargador Jorge Lins, para o dia 31 de janeiro por falta de quórum.
Um dos motivos do adiamento foi a ausência da desembargadora Carla Maria Santos dos Reis. Segundo o presidente da Corte, ela já tem seu voto, porém, a sessão só daria continuidade se estivesse presente.
O relator do processo, juiz Marcelo Manoel da Costa Vieira, que pediu vista do processo quando o julgamento foi adiado em dezembro do ano passado, adiantou que seu voto é divergente (contrário) à decisão da cassação do deputado federal.
Silas, que é presidente da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso foi o quarto candidato a deputado federal mais votado em 2022, e eleito para o sétimo mandato com mais de 125 mil votos.
A defesa do deputado ainda pode interpor recurso em instância superior ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nesta etapa, a corte realiza uma revisão aprofundada e, por fim, pronuncia a decisão final.
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para falar do caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista da parlamentar Anderson Torres, em 2018, em resposta após a suposta delação do ex-policial reformado Ronnie Lessa, um dos suspeitos envolvido no crime, conforme divulgado pelo O Globo, nesta terça-feira (23).
Ele citou o nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro TCE-RJ, Domingos Brazão, como mandante do crime da vereadora.
Em seu perfil no X (antigo Twitter), Bolsonaro repostou uma live de outubro de 2019, quando a TV Globo denunciou o crime. Na época, ele estava na Arábia Saudita e fez a transmissão após o encerramento do jornal.
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