Os eleitores da União Europeia foram às urnas entre quinta-feira (6) e domingo (9) para votar na renovação do Parlamento Europeu. Segundo estimativa oficial, o pleito teve 51% de participação e apontou um avanço da extrema-direita no Parlamento Europeu.
Apesar da vitória dos partidos de extrema-direita, o espaço das siglas ainda não é o suficiente para garantido o protagonismo e desbancar o bloco de centro formado por centro-direita, centro e centro-esquerda.
O Partido Popular Europeu (PPE), sigla de centro-direita, conquistou mais cinco assentos no parlamento para contar com 181 eurodeputados. Em um discurso após a divulgação da projeção, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen disse que o partido é a âncora da estabilidade e nenhuma maioria no parlamento poderá ser formada sem a sigla.
O partido Alternativa para Alemanha (AfD), de extrema direita, ficou em segundo lugar, atrás dos conservadores da oposição com 16,5% dos votos, um aumento de 5% em relação ao resultado de 2019, de acordo com uma pesquisa de boca-de-urna publicada pela emissora alemã.
O Partido Democrata Cristão (CDU), de centro-direita, está projetado para ganhar 29,5% dos votos, tornando-se o partido mais forte.
Outros países como República Checa, Bulgária, Áustria, Romênia, Polônia, Hungria, Eslováquia, Bulgária e Bélgica também foram às urnas, sendo os partidos de direita levando o favoritismo.
*Com informações da CNN