No próximo domingo, está marcado o ato democrático de Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo. Faltando três dias para o movimento que contará com apoiadores de parlamentares aliados, o esquerdista deputado federal Zeca Dirceu (PR-PR) afirmou que “Bolsonaro está pedindo para ser preso”.
A publicação foi nas primeiras horas desta quinta-feira (22), em seu perfil no X (antigo Twitter). O deputado citou o artigo 286 do Código Penal, que aborda apologia e incitação ao crime.
Com o ato na Paulista, Bolsonaro está “pedindo” para ser preso.
O artigo 286 do código penal é bem claro, apologia ou incitação ao crime da cadeia, ou seja, se na sua fala, estimular novamente ataques aos poderes, tem que ser preso em flagrante, nossos advogados já estão agindo.— Zeca Dirceu (@zeca_dirceu) February 22, 2024
O ex-presidente convocou seus apoiadores pelo Instagram para comparecer ao ato às 15h, para manifestar pacificamente contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e em “defesa” da democracia, além de se defender de “todas as acusações” que têm enfrentado nos últimos meses em decorrência das operações da Polícia Federal (PF).
Simpatizantes do ex-presidente protagonizaram um episódio impactante ao invadir e vandalizar as sedes dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. O ato, que revela um cenário de polarização política intensa, gerou preocupações com a segurança institucional e provocou debates sobre os limites da liberdade de expressão.
As autoridades e a sociedade em geral foram chamadas a refletir sobre os desafios da democracia e a importância de preservar o respeito às instituições democráticas, mesmo em momentos de discordância política.
Bolsonaro está sob investigação na operação Tempus Veritatis, deflagrada no dia 8 de fevereiro. A Polícia Federal conduziu 33 buscas, emitiu 4 prisões preventivas e aplicou 48 medidas alternativas contra o ex-presidente e seus apoiadores, acusando-os de uma suposta tentativa de golpe de Estado para mantê-lo no cargo presidencial. O passaporte do ex-presidente foi retido.
Ilustração: Marcus Reis
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“Desejo que Deus seja generoso para que, quem sabe, eu esteja presente aqui compartilhando desses momentos com vocês, daqui a algumas décadas”. Esse foi o discurso de Flávio Dino (PSB-MA) no plenário do senado federal ao destacar que após a saída para aposentadoria no Supremo Tribunal Federal (STF), pode retomrar a carreira política.
Aprovado pelo plenário do Senado para o STF com 47 votos a favor e 31 contrários, Flávio Dino, foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ocupou anteriormente o cargo de ministro da Justiça e da Segurança Pública.
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