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sexta-feira, julho 26, 2024

Valdemar Costa deixa Polícia Federal após conseguir liberdade provisória do STF

Moraes liberou o político de 74 anos, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) emitir parecer pela soltura. Valdermar deverá cumprir medida cautelares

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O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, deixou a prisão da Polícia Federal (PF), em Brasília (DF) no último sábado (10), após dois dias preso durante a Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após o resultado da eleição 2002.

Costa Neto deixou a sede da PF, depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu a ele liberdade provisória. Porém, o presidente do partido de Bolsonaro vai ter que cumprir uma série de medidas cautelares sob a pena de voltar para a prisão, caso não seja cumprido conforme determinado pelo STF.

Moraes liberou o político de 74 anos, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) emitir parecer pela soltura. A PGR ressaltou a idade de Valdemar e por não apresentar grave ameaça ou violência à sociedade para conceder a liberdade.

Moraes havia convertido a prisão provisória em preventiva na sexta-feira (9), se prazo para acabar após ele ser encontrado com uma arma sem identificação e uma pepita de ouro durante mandado de busca executado pelos agentes federais. Valdemar tinha manifestação da PGR

Os outros membros da equipe do ex-presidente Jair Bolsonaro tiveram suas prisões confirmadas. Permanecem sob custódia preventiva Filipe Martins Garcia, ex-assessor especial de Bolsonaro; Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército e também ex-assessor especial; e Rafael Martins de Oliveira, major.

A Operação

Objetivo de um pedido judicial para busca e apreensão durante a Operação Tempus Veritatis (O Momento da Verdade), Costa Neto foi detido em flagrante na manhã de quinta-feira (8) devido à descoberta pela Polícia Federal (PF) de uma arma sem licença de uso em sua posse. Posteriormente, a PF divulgou a descoberta de uma pepita de ouro com origem não verificada em posse do político. O crime de usurpação mineral é passível de fiança.

Costa Neto, por meio de sua equipe de defesa, esclareceu que a pepita em sua posse possuía um valor insignificante, argumentando que sua posse não constituiria um ato criminoso. Quanto à arma, os advogados alegaram que esta pertencia a um familiar e estava devidamente registrada.

O defensor legal Fabio Wajngarten, encarregado da representação legal do ex-presidente Jair Bolsonaro, compartilhou suas observações sobre a decisão por meio das plataformas online. “O líder do PL, Valdemar, acaba de ser liberado devido à determinação do Ministro Alexandre de Moraes. Sua liberdade condicional foi concedida”, declarou Wajngarten na plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter).

“Eu não tenho palavras para agradecer tantos amigos próximos e distantes que se mobilizaram para nos ajudar nesse momento desafiador. Foram horas seguidas no telefone, foram noites sem dormir, uma corrente de ações construtivas. Agradeço também o Ministro da Corte Suprema pela sua compreensão e decisão“, afirmou.

Ilustração: Marcus Reis

Leia mais: STF analisa fundamentos para denunciar Bolsonaro, Heleno e Braga Netto

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