A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), recebeu o diagnóstico de COVID-19 nesta quinta-feira (1º), de acordo com informações divulgadas pelo Ministério. Esta é a terceira vez que a ministra é diagnosticada com a doença. A primeira vez foi em 2022, seguida pela segunda em 2023, quando ela foi internada no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor), em São Paulo, após testar positivo para o vírus. Após quatro dias, Marina Silva recebeu alta.
A ministra do MMA, Marina Silva, foi diagnosticada com Covid-19 nesta quinta-feira, 1° de fevereiro. Com vacinação em dia e sem sintomas graves, ela se recupera em casa e despacha remotamente. Em razão do risco de transmissão, a agenda pública da ministra foi cancelada.
— Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (@mmeioambiente) February 1, 2024
Nos dias 27 e 28 de janeiro, a ministra esteve em São Gabriel da Cachoeira (AM), durante o Encontro Indígena na Política. Ela também participou do lançamento da candidatura a prefeito de Marivelton Baré pelo Rede Sustentabilidade.
Segundo comunicado do Ministério, Marina está assintomática e manterá suas responsabilidades de forma remota. A ministra decidiu cancelar integralmente a agenda de compromissos.
Marina Silva e Tereza Campello, diretora Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), planejavam apresentar o balanço do Fundo Amazônia para o ano de 2023 nesta quinta-feira. No entanto, devido ao diagnóstico positivo para a COVID-19, o evento foi adiado.
O Ministério do Meio Ambiente ressaltou que a ministra completou todas as doses da vacina contra o vírus. Atualmente, encontra-se afastada de suas atribuições ministeriais, cumprindo uma quarentena de cinco dias.
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O senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou, em pronunciamento nesta terça-feira (5), que a participação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na CPI das ONGs deixou claro seu “absoluto desprezo pelas condições de vida dos moradores da Amazônia”. Segundo o parlamentar, a ministra minimizou o fato de ONGs internacionais enriquecerem na região enquanto os moradores passam por diversos tipos de sofrimento.
— O mais esclarecedor foi o que a ministra disse sobre a BR-319, rodovia vital para a Amazônia, para nós amazonenses e para os rondonienses. A 319 se transformou em lamaçal por conta de negativas do Ibama para liberar sua recuperação, seu asfaltamento. A ministra Marina Silva disse textualmente que sua posição não mudaria, ou seja, não haveria rodovia e não haverá porque faltava viabilidade econômica e ambiental.
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Por Ronaldo Menezes
Ilustração: Marcus Reis
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