Na última contagem das autoridades, nesse domingo (8), foi contabilizado 920 pessoas mortas nos ataques entre Israel e Hamas. Em Israel, foi registrado o número de 600 pessoas mortas, 313 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia. O confronto entra no segundo dia.
Depois do ataque surpresa do Hamas, na manhã de sábado (7), a troca de tiros continuou neste domingo, com numerosos foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza e bombardeamentos israelenses. De acordo com a agência Reuters, militares israelenses afirmaram que ataques foram feitos contra o norte de Israel a partir do Líbano.
Com relação aos capturados, as Forças de Defesa de Israel (FDI) tentam contabilizar o número exato de reféns levados para Gaza, com o porta-voz internacional dos militares enfatizando a natureza “complicada”.
À CNN, o tenente-coronel Richard Hecht afirmou que as FDI entendem que “dezenas” de reféns foram levados para Gaza. “Como a vida aqui é muito sagrada, estamos nos certificando de que entendemos os números com exatidão”, disse.
O tenente-coronel ainda afirmou que os militares esvaziarão as comunidades israelenses ao redor de Gaza e “farão tudo o que puderem para minimizar os danos colaterais e expulsar as pessoas que não estão envolvidas”.
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Novos ataques
Os bombardeios deste domingo foram reivindicados pelo grupo armado Hezbollah, que diz ter disparado foguetes em “solidariedade” ao povo palestino.
Conforme informou o próprio grupo Hezbollah, os ataques tinham como alvo três posições militares israelenses em uma região conhecida como Fazendas de Shebaa, que está em um território ocupado por Israel desde 1967. Essa área é reivindicada pelo Líbano.
No sábado (7), o Hezbollah anunciou apoio ao ataque promovido pelo Hamas contra Israel, afirmando estar em contato direto com líderes de grupos de resistência.
As forças armadas de Israel alegam que revidaram o ataque do Hezbollah e que um drone atingiu um posto do grupo na região da fronteira com o Líbano.