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sábado, julho 27, 2024

Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF se exime de culpa durante eleição entre Lula e Bolsonaro

Após tantas perguntas, ele ressaltou que não tinha o dever de falar com jornalista e acabou ocorrendo confusão; Veja vídeo

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O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, prestou depoimento, nesta terça-feira (20), a partir das 9h, para prestar o primeiro depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro.

De acordo com Silvinei “Os prefeitos guardaram as máquinas, e o ministro Alexandre de Moraes foi muito importante nas suas decisões”. Ele enfatizou também o seguinte: “900 multas, mais de 10000 multas aplicadas, 150 locais foram interditados, nessas 24h, colocamos policiais nas estradas”.

O ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques, está sob acusação de que as operações tenham sido feitas de maneira deliberada com o objetivo de atrapalhar a movimentação de eleitores nos locais em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava à frente nas pesquisas eleitorais contra o então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Após tantas perguntas, ele ressaltou que não tinha o dever de falar com jornalista como também fornecer informações sobre situações a qual ele estava sendo acusado. Após isso, ocorreu confusão, conforme o vídeo abaixo.

Em 2022

Diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques investigado por bloqueios ilegais em rodovias é exonerado por Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) exonerou o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, que em novembro virou réu por improbidade administrativa, acusado de pedir votos irregularmente para Bolsonaro durante a disputa presidencial. A exoneração foi publicada na edição desta terça-feira, 20/12, no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Silvinei também é investigado por causa das barreiras que a PRF montou em rodovias no segundo turno para abordar ônibus com eleitores, descumprindo ordens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e pela suspeita de omissão diante dos bloqueios ilegais feitos por bolsonaristas radicais que não aceitaram o resultado da votação.

O Ministério Público Federal (MPF), que pedia o afastamento de Silvinei, argumenta que ele usou o cargo indevidamente e aponta situações durante a campanha eleitoral em que, no entendimento dos procuradores, o diretor pediu votos irregularmente para o presidente.

Leia mais: Governo sanciona PLC, mas artigos que cortariam recursos do Senac e do Sesc são vetados

Por Tatiana Nascimento

Revisora Vanessa Souza

Ilustração Marcus Reis

 

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