Nesta quinta-feira,17/11, a Polícia Federal fez uma operação para investigar um esquema de corrupção e fraude em licitações, evasão e lavagem de dinheiro que seria praticado por uma organização criminosa que explorava a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Na operação batizada como “Sofisma”, os policiais cumpriram 29 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo, inclusive na sede da Fundação no bairro de Botafogo, na capital fluminense. Entre os alvos estariam integrantes da família Simonsen, que são fundadores da FGV.
A investigação mostra que, além da emissão de pareceres falsos para esconder a corrupção dos agentes públicos, havia também superfaturamentos em contratos por dispensa de licitação.
Segundo a PF, a entidade “era utilizada para fraudar processos licitatórios, encobrindo a contratação direta ilícita de empresas indicadas por agentes públicos, de empresas de fachada criadas por seus executivos e fornecendo, mediante pagamento de propina, vantagem a empresas que concorriam em licitações coordenadas por ela”.
Para esconder o dinheiro ilícito, além de empresas de fachadas nacionais, os policiais notaram que vários executivos usavam offshores em paraísos fiscais como Suíça, Ilhas Virgens e Bahamas.
Essa ação foi determinada pela 3a Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, inclusive com ordens de sequestro e cautelares restritivas. As penas podem chegar a quase 90 anos de prisão.
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Da Redação com informações da CNN
Foto: Divulgação/ PF
