O candidato ao Senado por Roraima, Hiran Gonçalves (PP), que se afirma como cristão e conservador em suas reuniões políticas, foi à Polícia Federal (PF), após um vídeo em que um grupo umbandista declara apoio a ele viralizar nas redes sociais e em grupos de WhatsApp. Se dizendo vítima de armação e de propagação de fake news, Hiran recebeu a ‘benção’ de um padre.
Na segunda-feira, 26/9, Hiran Gonçalves registrou uma ocorrência na PF após a divulgação do vídeo do grupo de umbandista. Gonçalves alega que o conteúdo é fake. De acordo com informações que circularam em grupos de mensagens, no vídeo, um homem afirma que, assim como o orixá Ogum lhe deu vitória no pleito de 2018, lhe daria vaga no Senado nas eleições deste ano.
“Estou sendo alvo de um ataque sorrateiro e mentiroso, feito por um grupo de atores, com edição de imagem de outros estados, tudo com interesse de me prejudicar”, disse Hiran.
Embora Hiran negue que participou de rituais de religiões africanas, pois prejudicaria sua imagem por afirmar ser cristão e conservador, além do vídeo, uma foto de Hiran acompanhado do candidato a deputado federal, Jhonatan de Jesus (Republicanos), também foi divulgada. A imagem confirma, ao menos, a ida do parlamentar em um evento ou reunião.
“Minha imagem foi usada na montagem. Registrei o boletim de ocorrência na Polícia Federal e a pessoa autora dessa montagem vai pagar pelo dano que me causa”, disse Hiran.
Diante da do vídeo viral, Hiran foi pedir benção de um padre e publicou nas redes sociais.
Bastidores – Após o primeiro vídeo viralizar, diversos políticos da mesma federação de Hiran, que postavam fotos com o deputado e o governador, começaram a excluir Hiran das publicações.
Ainda segundo fontes internas do partido de Hiran, o parlamentar está preocupadíssimo com o impacto que a sua suposta aproximação com religiões africanas pode causar nas urnas no seu sonho pelo Senado.
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Da Redação
Foto: Divulgação
