O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), vem sendo pressionado por representantes de diversas igrejas e segmentos, católicos e evangélicos, que são contra a aprovação do projeto que legaliza os jogos de azar no Brasil.
Segundo informações do G1, o presidente da Câmara vem recebendo mensagens e pedidos de parlamentares religiosos contra o projeto desde segunda-feira, 21/2. O texto pode ser votado nesta quarta-feira 23/2. Lira pretende conversar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Se houver clima, o projeto pode ser aprovado pelo Congresso ainda nesta semana.
As igrejas, no entanto, contam com o veto de Bolsonaro (PL). O presidente, que vem buscando apoio eleitoral desses segmentos, tem sinalizado nos bastidores que pode vetar o texto para agradar aos religiosos em troca de apoio nas eleições desse ano.
Sobre o eventual veto, Lira voltou a dizer que “o presidente [Bolsonaro] pode vetar, e o Congresso derruba vetos”. O presidente da Câmara disse, ainda, que não conversou com Bolsonaro sobre o projeto.
Para votar o texto, Lira tem justificado que o “jogo do bicho existe há uma vida”, e que é preciso regular a atividade no país.
Na terça-feira, 22/2, Lira chamou de “demagogia” a tentativa de barrar as discussões sobre o assunto no Congresso.
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Da Redação com informações do G1
Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados