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sexta-feira, julho 26, 2024

CPI Energia: Cigás diz que economia em setor termelétrico não reflete em fatura de energia

A afirmação foi dada pelo diretor-presidente da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), René Levy Aguiar, em depoimento dado a comissão, na terça-feira 30/11. Nesta quarta-feira, 1º/12, os deputados receberam Produtores Independentes de Energia (PIE's) que atuam no Amazonas

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As oitivas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Amazonas Energia retornaram esta semana. Entre os depoentes, os deputados integrantes da comissão ouviram o diretor-presidente da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), René Levy Aguiar, na terça-feira 30/11 e nesta quarta-feira, 1º/12, receberam Produtores Independentes de Energia (PIE’s) que atuam no Amazonas.

O representante da Cigás foi convocado a CPI para esclarecer, entre outros fatos, quantos e quais são os contratos da companhia celebrados com a Amazonas Geração e Transmissão de Energia S/A (Amazonas GT, empresa do sistema Eletrobras) e a Amazonas Energia, bem como a relação da Cigás com o setor termelétrico e a economia feita pela utilização do gás natural na geração de energia, no Amazonas.  Já os produtores independentes foram chamados para falar sobre a atuação no interior do Estado e esclarecer a motivação dos constantes apagões em alguns municípios.

Em relação à atuação da Cigás e a economia que o setor termelétrico atingiu ao substituir o óleo diesel pelo gás natural no Estado, o diretor presidente da Companhia explicou por que a economia não refletiu nas faturas de energia dos consumidores.

“O setor eletroenergético economizou em média R$400 milhões com a troca entre os combustíveis, mas, nós temos um custo Brasil, quando entramos no sistema nacional. Então, esse valor não foi repassado para os contribuintes, visto que essa eventual economia é distribuída em todo país com os demais empreendimentos”, explicou René Levy Aguiar.

“A entrada no Sistema Integrado de Energia Elétrica muda os encargos, como por exemplo, a Conta de Compensação de Combustíveis Fósseis (CCC). O Amazonas pagava uma tarifa baixa porque os consumidores de todas as unidades do Brasil pagavam essa taxa, que compensava o valor da produção no Amazonas, quando estava no Sistema Isolado. Mas para sabermos exatamente onde a economia da produção com o gás natural ficou completamente diluída, teríamos que consultar a Aneel ou as empresas de geração de energia para sabermos o quanto é o peso do combustível no preço da fatura final”, complementou o diretor-presidente da Cigás.

O presidente da CPI, deputado Sinésio Campos (PT), questionou René sobre a produção total de gás natural no Amazonas, do valor e de quanto foi repassado nos últimos três anos para o setor termelétrico, período de privatização da concessionária.

O diretor-presidente apresentou dados da produção no Estado segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). “Aqui no Estado temos dois produtores atualmente: a Petrobras, em Urucu, e a Eneva, em Silves. A produção bruta total no Estado, segundo a ANP, em 2019 foi de 15,2 milhões de metros cúbicos; em 2020 foi de 13,5 milhões de metros cúbicos; e em 2021 foram mais de 13,4 milhões de metros cúbicos”, afirmou.

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Da Redação com informações da assessoria de imprensa

Foto: Divulgação

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