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sexta-feira, novembro 22, 2024

Vídeo: Senadores Renan Calheiros e Jorginho Mello trocam xingamentos na CPI

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL) trocou xingamentos com o senador Jorginho Mello (PL-SC), aliado do presidente Jair Bolsonaro, durante a reunião do colegiado nesta quinta-feira. Os senadores precisaram ser separados pelos colegas parlamentares.

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O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL) trocou xingamentos com o senador Jorginho Mello (PL-SC), aliado do presidente Jair Bolsonaro, durante a reunião do colegiado na manhã de hoje.

A audiência ocorre para ouvir o depoimento do empresário Danilo Trento, diretor-institucional da Precisa Medicamentos, que intermediou uma negociação para compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde. O contrato é investigado pela CPI, que suspeita de um esquema de corrupção no governo.

Renan Calheiros afirmou que as suspeitas envolvendo o contrato demonstrariam escolhas erradas do presidente Jair Bolsonaro. O senador chamou o governo de “corrupto”, provocando reação do senador bolsonarista.

“Não foi o presidente que escolheu. Foi os picaretas que tentaram vender”, disse Jorginho a Renan. “O senhor não pode falar isso do presidente. Vossa Excelência não tem envergadura para isso”, declarou o senador aliado de Bolsonaro.

Em seguida, o relator da CPI pediu que o colega não o interrompesse para defender Bolsonaro e o empresário Luciano Hang, também alvo da investigação. “Vai lavar a boca para falar do Luciano, um empresário decente”, disse Jorginho. “Vai lavar a tua, vagabundo”, rebateu Renan. Em seguida, os dois trocaram xingamentos chamando um ao outro de “vagabundo” e “ladrão”.

Luciano Hang foi convocado para depor na CPI na próxima semana. O empresário cogita uma candidatura ao Senado por Santa Catarina ou mesmo a vice-governador em uma chapa encabeçada por Jorginho Mello. O presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), pediu calma aos dois senadores após o depoimento de Danilo Trento ser interrompido.

Após o bate-boca entre o Renan e Jorginho, o senador Otto Alencar (PSD-BA) interveio e disse que “agressões verbais são totalmente inaceitáveis” no parlamento. Ele lembrou de requerimento apresentado ontem pelo senador Humberto Costa (PSB-PE) para que senadores não interrompam as falas uns dos outros.

Confira o vídeo: 

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