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domingo, novembro 3, 2024

MTST ocupa Bolsa de Valores em protesto contra fome e inflação

Manifestantes do Movimento de Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocuparam a sede da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) na tarde desta quinta-feira, 23/9, em meio a um protesto contra a fome, a desigualdade e a inflação no centro da capital paulista.

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Manifestantes do Movimento de Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocuparam a sede da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) na tarde desta quinta-feira, 23/9, em meio a um protesto contra a fome, a desigualdade e a inflação no centro da capital paulista. Eles pretendem ficar no local indefinidamente.

Imagens publicadas pelo movimento mostram dezenas de militantes em um hall interno do prédio, agitando bandeiras e carregando cartazes com mensagens contra a alta de preços e contra o presidente Jair Bolsonaro. Eles faziam uma passeata no centro histórico paulistano e entraram correndo no edifício, sem que os seguranças pudessem conter o grupo. O ato começou por volta das 13h.

“É inadmissível que quase 100 milhões de brasileiros estejam em situação de fome e insegurança alimentar enquanto os bilionários movimentam R$ 35 bilhões por dia só aqui na Bolsa”, disse a líder sem-teto Debora Pereira, segundo uma nota divulgada pelo grupo. “Alguém está ganhando muito dinheiro com a fome do brasileiro e isso nós não podemos aceitar.”

Em frente ao painel informativo com as cotações do dia, manifestantes exibiam uma bandeira do Brasil estilizada com a palavra “fome”. Um cartaz também trazia a frase “sua ação financia nossa miséria”. Outros continham mensagens de indignação com a inflação no País.

Os sem-teto dizem que elegeram o local como uma espécie de símbolo da concentração de renda e da especulação financeira, enquanto tentam chamar atenção para o desemprego e a pobreza. Eles também criticam o apoio de parte dos grandes empresários do País ao governo Bolsonaro, que também é alvo da manifestação.

O movimento ressalta que entrou no local de forma pacífica, e que não há previsão para o término da ocupação. Questionada, a B3 não se manifestou.

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Com informações O Estado de S.Paulo

Fotos: Reprodução da internet

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