Em uma nova tentativa de conter o avanço da pandemia, a França enfrenta este mês seu terceiro confinamento em um ano, que embora seja mais leve que os anteriores em março e novembro, fechará escolas e lojas consideradas não essenciais.
Até esta semana, já existiam 19 departamentos, incluindo o parisiense, com restrições que se somavam ao toque de recolher geral das 19h às 6h.
O país registra uma média de 37 mil novas infecções por dia e ultrapassou o pico da segunda onda, com mais de 5.200 pacientes, com Covid-19 em unidades de terapia intensiva.
Embora este terceiro confinamento tenha entrado oficialmente em vigor na tarde de sábado, 3/4, coincidindo com o início do toque de recolher, este domingo é o primeiro dia completo em que todos os franceses estão sujeitos a esses controles maiores, que vetam as viagens internas, exceto por motivo imperioso.
Tolerância temporária – A coincidência com o feriado da Páscoa tem feito com que o governo tenha uma certa tolerância com estas viagens, autorizando-as quando se trata de deixar os filhos com os avós ou de ficarem confinados em outro local.
A empresa ferroviária SNCF recebeu 600 mil reservas para viajar entre esta sexta e segunda-feira. Destes, metade foi feita depois que o presidente Emmanuel Macron se dirigiu à nação na quarta-feira, 31/3, para especificar o novo roteiro e pedir um novo esforço.
A França acumula cerca de 96,5 mil mortes e 4,7 milhões de casos, e acelerou sua campanha de vacinação, que já administrou pelo menos uma dose a 9,2 milhões de franceses e duas a 3,1 milhões.
Fonte: INTERNACIONAL | Da EFE
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