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sexta-feira, novembro 22, 2024

David Reis abre licitação para construção de 2º prédio anexo à CMM por cerca de R$ 40 milhões

Na justificativa, David Reis alega que o serviço está entre as metas do programa de administração da presidência e da mesa diretora da CMM, que visam preparar a Casa Legislativa para os próximos 20 anos e ainda devido a relevância dos serviços prestados à sociedade

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No início desta semana, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) publicou no Diário Oficial licitação para a contratação de empresa especializada em construção civil, a fim de executar a construção do 2º prédio anexo à Casa por cerca de R$ 40 milhões. Apesar de a maioria dos membros da Mesa Diretora da Casa terem apoiado a iniciativa do presidente David Reis (Avante), alguns vereadores são contrários à construção do 2º prédio anexo.

Foram a favor da obra milionária, além de David Reis, o vice-presidente Wallace Oliveira (Pros), o 2º vice-presidente Diego Afonso (PSL), o 3º vice-presidente Caio André (PSC), a secretária geral Glória Carratte (PL), o 1º secretário Elissandro Bessa (Solidariedade), o 2º secretário Eduardo Alfaia (PMN) e o 3º secretário João Carlos (Republicanos). Entre membros da mesa diretora somente o ouvidor Amom Mandel (sem partido) e o corregedor Jaildo Oliveira (PCdoB) não corroboraram com a realização da obra, até o momento.

Pelo Twitter, o vereador Amom afirmou ser contrário a construção de mais um prédio anexo. ”Só pra deixar claro, sou contra a construção de mais um prédio para a Câmara. Penso que podemos investir em processos que reduzam a morosidade excessiva na Casa Legislativa. Ou qualquer outra coisa que traga um benefício mais claro à população em geral”.

Confira:

Segundo a publicação feita no Diário Oficial da CMM, o “serviço está entre as metas do programa de administração da presidência e da mesa diretora da CMM, que visam preparar a Casa Legislativa para os próximos 20 anos, considerando o inelutável aumento do quantitativo na composição de vereadores, decorrente do acréscimo populacional”.

No documento, o presidente diz considerar a relevância dos serviços prestados à sociedade e acesso numeroso de visitantes. Conforme o ofício, a construção do edifício levará em conta a otimização visual, conforto e equilíbrio espacial da Casa Legislativa. Em 2017, sob a presidência de Wilker Barreto, foi entregue o prédio anexo I com gabinetes para os 10 vereadores da Mesa Diretora.

Confira o documento:

Discordância – O vereador Rodrigo Guedes (PSC) se pronunciou contra o investimento nas redes sociais. Segundo o parlamentar, o que é comentado nos corredores da Câmara Municipal por vereadores com maior proximidade da presidência, é que o valor deve superar os R$ 40 milhões. Para o vereador, o montante é compatível com o custo para construir e equipar um prédio, no entanto, ele é contrário a decisão da Mesa Diretora.

“Deixo claro que sou contra essa proposta. Isso é totalmente descabido. Esse recurso deveria ser enviado ao Poder Executivo para pagar, por exemplo, o Auxílio Emergencial para a população. Absolutamente nada impede que a Câmara devolva recursos para a prefeitura se assim entender importante. Muito melhor R$ 40 milhões no bolso do povo, do que para construir prédio para o Legislativo, principalmente nesse momento da pandemia. Espero que revejam isso e que a sociedade se manifeste contrária. Tenho certeza que não é o que esperam ser feito com o dinheiro público”, disse o vereador.

Em apoio ao vereador, internautas questionaram as intenções do presidente da Câmara Municipal, vereador David Reis. “Por que não pega essa verba de R$ 40 milhões e reforma a feira que fica ao lado da Câmara? Muitos funcionários fazem suas refeições lá”, escreveu um seguidor.

Confira:

Revoltado com o gasto, o vereador Rodrigo Guedes desafiou o presidente da CMM, David Reis a entregar o recurso destinado às obras do 2º prédio Anexo ao Poder Executivo para ser revertido em benefícios para a população da cidade de Manaus.

“Eu desafio o presidente de ao invés de construir o prédio, enviar esse dinheiro para prefeitura e combinar, acertar com o prefeito que se distribua para a população em formato de Auxílio Emergencial. É melhor o dinheiro no bolso do povo que está precisando, do que no bolso de empreiteiros. E esse gasto é desnecessário para a população nesse momento acima de tudo”, finalizou.

Confira: 

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Por Juliana Freire

Foto: Divulgação / Ilustração: Marcus Reis

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