Geraldo Alckmin manifestou seu apoio à legalização dos jogos de azar durante uma reunião realizada na semana passada. O encontro, intermediado pelo deputado federal Felipe Carreras, líder do PSB, partido de Alckmin, contou com a presença de Mor Weizer, CEO da Playtec, empresa israelense especializada em fornecer tecnologia para cassinos em renomados destinos de jogos, como Las Vegas e Macau.
Durante a reunião, que ocorreu no dia 4 de julho, quando Alckmin estava exercendo o cargo de presidente interino, o vice-presidente deixou clara sua posição favorável à legalização dos jogos de azar no Brasil. No entanto, ressaltou que a medida ainda precisa ser aprovada pelo Senado e receber a sanção do presidente da República para entrar em vigor.
A legalização dos jogos de azar tem sido um tema recorrente na pauta política do país, suscitando debates acalorados sobre seus benefícios e potenciais riscos. Aqueles que apoiam a legalização argumentam que ela pode impulsionar a economia, gerar empregos e aumentar a arrecadação de impostos. Além disso, a regulamentação dos jogos poderia fortalecer a fiscalização e o combate à criminalidade associada a atividades ilegais nesse setor. Lembrando que o mercado de jogos no Brasil já movimenta cerca de R$ 20 bilhões por ano, sem fiscalização e sem pagamento de impostos.
No entanto, há também vozes contrárias à legalização, preocupadas com os possíveis impactos negativos, como o vício em jogos de azar e o aumento da lavagem de dinheiro. Críticos afirmam que a abertura do mercado de jogos pode levar ao crescimento do crime organizado e à exploração de grupos vulneráveis da população.
Diante desse contexto, o apoio de Geraldo Alckmin à legalização dos jogos de azar é visto como um importante impulso para a tramitação do projeto, que já foi aprovado pela Câmara e precisará ser aprovado no Senado Federal.
Por Tatiana Nascimento
Revisora: Vanessa Souza
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