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sábado, novembro 23, 2024

Ministro Silvio Almeida fala de assassinatos de Dom Phillips, Bruno Pereira e Marielle Franco em Conselho da ONU

Ministro Sílvio Almeida é o representante do país e tenta acalmar a comunidade internacional quanto aos povos Yanomami

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O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Sílvio Almeida, participa a partir desta segunda (27), na Genebra, Suíça, da 52° sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). O evento acontecerá até a sexta-feira (3), sendo o primeiro encontro do ano do Segmento Alto nível, que inicialmente contará com a participação de ministros ligados à causas de direitos humanos, devido a isso a secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Sammy Larrat acompanhará a viagem.

Almeida discursou hoje na ONU, utilizando o espaço para tentar acalmar a comunidade internacional e anunciar que o governo está agindo para restabelecer ao povo yanomami “o efetivo domínio das terras indígenas’. Confira trecho do discurso.

Dentre os principais anúncios estão, a elaboração do Plano Nacional de Proteção aos Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas e instituiremos um marco legal para o programa de proteção. Lutar para que “o brutal assassinato de uma promissora política brasileira – mulher negra e corajosa defensora dos direitos humanos, Marielle Franco, não fique impune e grave na memória e no espírito da nossa sociedade a dignidade da luta por justiça”. Isso também vale para o covarde assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips e de tantos outros defensores de direitos humanos. “Jamais serão esquecidos” falou o ministro.

Na programação do ministro contém reuniões bilaterais com chefes de delegações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e com Antonia Urrejola Nogueira, chanceler do Chile. A presença no evento Perspectivas brasileiras sobre os desafios dos direitos humanos: sustentando o multilateralismo e a cooperação internacional, também está confirmada. Durante a quinta-feira (2), às 16h (horário de Genebra), o ministro cederá entrevista para a Missão Permanente do Brasil junto à ONU e outros Organismos Internacionais.

Concluiu o discurso dizendo, “Façamos com que o amor, a solidariedade e a paz também não conheçam fronteiras. Acreditamos na força da cooperação e do diálogo para fazer valer as promessas da Carta das Nações Unidas”. Este Conselho da ONU é um órgão intergovernamental, integrado por 47 Estados responsáveis pela proteção dos direitos humanos e promoção em todo o mundo.


  • Por Redação Manaós.
  • Foto: Divulgação.
  • Ilustração: Marcus Reis.

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